Ciência
15/03/2018 às 03:00•1 min de leitura
Quando Harold Lloyd ficou pendurado nos ponteiros de um relógio, em 1923, ainda não existiam truques de computador ou sequer o fundo verde para ser substituído. Para criar a ilusão, foi necessário trabalhar com perspectiva, gravando em cima de um prédio, mas com muito mais segurança do que vemos na cena.
A sequência de um pirata, interpretado por Douglas Fairbanks, descendo pela vela de um navio com uma faca foi copiada inúmeras vezes. O responsável por sua criação foi Robert Fairbanks, irmão do astro, que colocou a câmera e a vela em um ângulo inclinado e também um contrapeso conectado à faca de Douglas.
Para Colleen Moore aparecer com os olhos revirando para lados opostos simultaneamente, foi preciso filmar a mesma película duas vezes. Na primeira, um vidro preto tampava metade da lente da câmera e Collen girava um dos olhos. O filme era voltado ao início para uma gravação por cima dele registrar a outra metade do rosto.
Charlie Chaplin parece que vai cair de uma baita altura neste filme, mas tudo não passou de um truque de perspectiva, com um cenário falso colocado à frente da câmera para dar a sensação de que existiam vários andares na loja em que o ator passeia de patins.
Nesta cena, Jesus aparece curando duas mulheres leprosas milagrosamente: seus rostos ficam saudáveis de uma hora para outra. Para criar essa ilusão, o fotógrafo Karl Struss elaborou uma técnica de ajustar a cor do filtro da câmera durante a gravação, fazendo com que a maquiagem da doença não aparecesse em uma das posições.
*Publicado em 10/1/2017