Fique mais bonita sem prejudicar o meio ambiente

14/09/2011 às 14:283 min de leitura

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Você já deve ter ouvido falar em alimentos orgânicos. Eles são produzidos de forma natural e não prejudicam o meio ambiente com o cultivo em grandes áreas ou com uso de agrotóxicos. Mas não é apenas na alimentação que é possível consumir produtos sustentáveis.

A onda agora é cuidar da beleza e do meio ambiente ao mesmo tempo. Os cosméticos orgânicos a cada dia ocupam um espaço maior nas prateleiras e ganham mais adeptas.

Madonna, Cameron Diaz e Emma Watson já usam os produtos amigos da natureza. Nem a realeza ficou de fora: o Príncipe Charles pretende lançar sua própria marca com artigos de beleza sustentáveis, a Prince Duchy’s Originals.

Trata-se de cosméticos que são produzidos com matérias-primas livres de substâncias tóxicas, não apenas em sua composição, mas também nas embalagens e no processo de teste. Por isso, os orgânicos possuem entre 70% e 95% de ingredientes extraídos do meio ambiente (sem prejudicá-lo) em sua fórmula.

undefinedVale ressaltar que eles não pertencem ao grupo dos artigos naturais. Esses podem ter apenas 5% de substâncias orgânicas em sua composição e não há um controle rígido do método de produção.

E se você encontrar algum produto que promete ser 100% orgânico desconfie: ainda não há essa possibilidade na indústria de cosméticos. É importante saber exatamente o que eles são e quais suas vantagens para escolher as melhores opções do tipo disponíveis no mercado.

O que são os cosméticos orgânicos

Um cosmético orgânico se diferencia dos demais por ter compostos predominantemente naturais extraídos da natureza por meio de um processo limpo e sustentável. Nele, substâncias sintéticas como parabeno, sulfato e silicones, muito prejudiciais ao meio ambiente, ficam de fora.

Por isso, é mais comum encontrar nos produtos de beleza amigos da natureza ingredientes como chá verde, alecrim, açaí, argan, karité etc. E não é só a composição que interessa: as embalagens também devem ser recicladas, recicláveis ou biodegradáveis, para que não tragam prejuízos à natureza quando forem descartadas. Outro ponto importante dos cosméticos orgânicos é que eles não podem ser testados em animais.

Há, inclusive, uma preocupação especial com ingredientes que tenham origem animal. Eles não podem ser obtidos por meio da morte ou maus-tratos do bicho, mas sim do que ele produz. Um exemplo é o mel: não é preciso fazer qualquer mal às abelhas para extrai-lo.

Assim, os compostos são tirados do ambiente e não sofrem modificações muito intensas, o que garante o título de “natural”. No entanto, garantir a nomenclatura de “orgânico” é mais difícil.

O termo é regulamentado por organizações especializadas, como o Instituto Biodinâmico (IBD) e o selo Ecocert, que atuam na indústria brasileira. Para conceder a certificação a um determinado produto, eles avaliam os insumos utilizados, o processo de produção e armazenamento de matérias-primas, embalagens, rótulos e resíduos. Toda a produção deve seguir normas estabelecidas por agências internacionais especializadas em meio ambiente.

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Os conceitos que regem a certificação são pureza, segurança, sustentabilidade, eficácia, respeito aos seres humanos e animais.

Assim, sempre que você encontrar a marca do IBD ou o selo Ecocert em algum produto poderá ter certeza de que ele realmente é orgânico.

As vantagens dos cosméticos amigos da natureza

A boa notícia é que encontrar os produtos de beleza orgânicos está cada vez mais fácil (e barato). Já existem hidratantes, sabonetes, tratamentos capilares, maquiagem e esmaltes. E os seus benefícios para o corpo não perdem em nada para as versões ricas em compostos sintéticos.

Porém, eles têm ainda outra vantagem. Como os compostos naturais são mais suaves, a probabilidade de surgirem alergias é quase nula.

Os cosméticos sustentáveis também são mais cheirosos, podendo, inclusive, serem utilizados em tratamentos de aromaterapia, pois proporcionam uma sensação de bem-estar vinda de aromas como o do chá-verde, lavanda ou frutas.

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E não é só o meio ambiente que sai ganhando. As cadeias produtivas responsáveis pela extração dos ingredientes da natureza são beneficiadas com remuneração justa e condições de trabalho adequadas, pois essas são exigências dos institutos de certificação.

Assim, optar pelas versões orgânicas não é apenas uma atitude sustentável, mas também de responsabilidade social.

Quem produz versões orgânicas

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A fundadora da Sejaa. Fonte: Getty ImagesNo Brasil, já existem várias empresas preocupadas em produzir cosméticos sem agredir o meio ambiente. E isso não é de hoje. A Granado, por exemplo, existe desde 1870 (muito antes do surgimento do conceito de sustentabilidade) e por todos esses anos oferece produtos que não agridem a natureza.

Entre as organizações mais tradicionais, a Natura é outro exemplo de preocupação com a biodiversidade. Sua linha Ekos é produzida com compostos naturais em uma cadeia produtiva sustentável.

Há muitas outras marcas aderindo a essa tendência. Empresas como Amend, L’Occitane, Florestas, Lush e Éh produzem seus cosméticos de acordo com os princípios de proteção ao meio ambiente.

Recentemente, a modelo Gisele Bündchen lançou sua própria linha de produtos orgânicos, a Sejaa, que vem ganhando cada vez mais destaque.

A Bombril também entrou no ramo da beleza com a marca Ecologie, que promete um processo de produção que alie alta qualidade, tecnologia, consciência ecológica e respeito pela vida. Os produtos têm versões para pele, cabelo e tratamentos estéticos, além de uma linha masculina. Todos foram apresentados aos consumidores na Beauty Fair 2011.

Confira na galeria exemplos de cosméticos orgânicos e onde encontrá-los:

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