Estilo de vida
26/03/2013 às 11:21•1 min de leitura
No Nebraska, Estados Unidos, as andorinhas de determinada região desenvolveram a habilidade de escapar com maior facilidade dos contínuos e acelerados veículos das rodovias. Um estudo de Charles e Mary Brown, da Universidade de Tulsa, diz que as andorinhas do sul do estado possuem asas com envergadura menor, fator que permite que elas escapem de carros ou de caminhões com maior velocidade.
Como as andorinhas da região estão acostumadas a criar ninhos em lugares arriscados, como pontes e viadutos, os únicos filhotes que sobrevivem são os capazes de escapar do perigo dos automóveis. As andorinhas que são encontradas mortas possuem asas mais largas do que as que convivem com os carros, comprovando a conclusão dos pesquisadores.
Fonte da imagem: Reprodução/Malene Thyssen
Estudos com andorinhas realizados há 30 anos revelam um maior número de animais mortos na época, além de pássaros com asas maiores também. Outra hipótese diz que as andorinhas simplesmente aprenderam a evitar os carros, porém não há uma explicação plausível para redução do tamanho das asas.
Esse caso é um claro exemplo de como a intervenção humana pode mudar o comportamento e o desenvolvimento de certos animais, especialmente quando interferimos diretamente no ecossistema em que eles estão inseridos.