Descubra como ensinar o seu filho a ter autonomia e responsabilidade

10/08/2016 às 03:224 min de leitura

Autonomia e responsabilidade são duas competências que as crianças aprendem dentro de casa e que podem torná-las muito mais felizes, além de fazer um bem para a sociedade, e é desde cedo que ambas as capacidades devem ser exercitadas pelos pequenos. Os papais serão o espelho e o incentivo das crianças, e têm que fazer bonito para criar filhos preparados para o mundo.

A autonomia está relacionada à tomada de decisões, enquanto que a responsabilidade está associada ao sentimento de utilidade. Para que elas de fato aconteçam, é preciso desenvolver o senso de necessidade nas crianças, desde muito novas, estimular e avaliar as atitudes praticadas junto com os pequenos.

Pesquisas sobre a autonomia infantil apontam que a competência gera impacto na função executiva do cérebro, que responde pela memória, raciocínio, capacidade de solução de problemas, planejamento e execução de atividades, e também na tendência de ser responsável. Assim, autonomia e responsabilidade podem florescer mutuamente e cada vez mais conforme o seu filho cresce. Pensando em todo esse processo, a Alô Bebê, que concede carrinhos para bebê, entre outros produtos, preparou algumas dicas.

Incentivando a autonomia

Para que seu pequeno seja autônomo, é preciso ter uma relação de confiança e respeito, que só vai se aprofundando com o passar do tempo. No entanto, mesmo antes de começaram a falar, os bebês já são capazes de aprender a autonomia e vão aperfeiçoando conforme crescem e se tornam adultos.

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Os primeiros passos para esse caminho podem acontecer durante a fase de introdução alimentar, quando eles demonstram interesse por comerem sem a ajuda dos pais. Pouco a pouco, primeiro com bolachas, depois com legumes até o macarrão, eles logo descobrem como se alimentar, embora ainda possam fazer muita sujeira.

Outra boa oportunidade para exercer a autonomia é durante a ida à escolinha, já que nos primeiros dias a mamãe quer entregar o pequeno diretamente para a professora, mas logo será possível deixá-lo na entrada ou no ponto de ônibus. Crianças mais velhas podem viajar sem os pais, desde que se sintam confortáveis fora da convivência do lar e se deem bem com os outros membros da família ou amigos.

Os papais precisam compreender que assim como cada criança tem o seu próprio tempo para falar, andar e uma série de outras novidades infantis, ela também tem o seu momento de desenvolver e aperfeiçoar a autonomia. Embora ansiosos, os papais estão proibidos de apressar e repreender os erros e os acertos dos pequenos, mas, se perceberem que há um motivo para que a competência não seja praticada naturalmente, eles podem encaminhar a criança a um psicólogo, que vai avaliar se existe algum tipo de trauma ou insegurança em relação a essa etapa do crescimento infantil.

E a responsabilidade?

A responsabilidade pode ser desenvolvida em diversos aspectos da vida do seu filho: na escola, nas tarefas domésticas, nas causas sociais e muitos outros. No entanto, ao contrário da autonomia, é possível prever uma faixa etária em que o pequeno irá perceber que também precisa fazer a sua parte, principalmente quando os pais o estimulam.

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Um bebê ainda não é capaz de ter responsabilidades, mas quando chegam aos dois ou três anos, ele já consegue compreender que após brincar, precisa guardar os brinquedos para que o local fique organizado. Entre quatro e sete anos, as crianças já podem ajudar nas tarefas de casa, começando pelas menos complexas, como alimentar o animal de estimação, até atividades que precisam de mais cuidados, como tirar o pó dos móveis ou varrer o quarto.

A partir dos oito, seu filho já pode atender o telefone ou a campainha, desde que esteja orientado sobre o perigo de ser abordado por estranhos, e, com dez anos, podem ajudar as mamães a cozinhar, tornando a hora do almoço e do jantar um verdadeiro aprendizado. Conforme crescem, as crianças devem ter mais responsabilidades, por isso, se você tiver mais de um filho com idades diferentes, o mais velho naturalmente terá mais deveres a cumprir do que o mais novo, sem que isso seja injusto para ele. Também é preciso extinguir a distinção dos gêneros, sem separar as responsabilidades em tarefas de meninas e meninos, para que todos executem as mesmas funções.

Práticas sociais são essenciais para os pequenos. A mamãe pode pedir ajuda para separar roupas e brinquedos para doação, para recolher o lixo da rua ou do cinema e para resgatar animais feridos. Se os pais costumam praticar algum serviço voluntário, a criança pode acompanhar o trabalho de vez em quando, se permitido e se for seguro, para que vá desenvolvendo o espírito do bem estar social.
Algumas responsabilidades que devem ser adquiridas pelas crianças provocam muitas dúvidas e anseios nos papais e merecem atenção especial para que elas não fiquem sobrecarregadas, como:

Mesada

Com três anos, a criança já pode ficar com moedinhas, poupando tudo no cofrinho. Quando houver uma quantia razoável, os pais podem conversar com ela para saber o que deseja fazer com o dinheiro, que pode ser desde comprar um brinquedo novo até continuar economizando.

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Com sete anos, seus filhos já podem receber uma quantia baixa, como R$ 10 por semana para gastar na cantina da escola, por exemplo, mas é preciso entender se o dinheiro está sendo bem utilizado e orientá-lo. Aos dez, podem receber mensalmente, com o controle das despesas sendo feito pela família.

Estudos

Para garantir que as crianças aprendam as responsabilidades escolares, os pais não podem exagerar no distanciamento nem na proximidade, pois essas atitudes podem ser prejudiciais. A melhor forma de ensiná-los é demonstrando interesse pela vida escolar e compreendendo suas dificuldades durante o horário de estudo estabelecido na rotina do pequeno. Além disso, os papais podem incentivar a criança a contar sobre o dia na escola e usar acontecimentos do cotidiano para que elas se esforcem, como, por exemplo, somar o preço de produtos no mercado.

Celular

Antes de entregar um celular pessoal para o seu filho, é preciso pensar sobre a finalidade: o dispositivo é para emergências e não deve ser usado para se distrair durante a aula, para substituir os momentos de lazer, nem para exibir para os amigos.

Smartphones com Internet oferecem mais riscos: a interação com desconhecidos, o acesso a todo o tipo de informações e o vício na tela. Por isso, os pais devem manter o diálogo com as crianças, perguntando amistosamente sobre as pessoas com quem costumam falar, o que conversam e quais são os jogos favoritos.

Via assessoria

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