Saiba tudo sobre o fim do mundo, mas que você não tem coragem de perguntar

(Fonte da imagem: Thinkstock)

Como você deve saber, muita gente acredita que o mundo deve acabar hoje. E, apesar dos milhares de notícias, artigos e até vídeos tentando nos acalmar, assegurando que tudo não passa de um grande mal entendido, os rumores não param de circular e os convites para as festinhas do apocalipse não param de chegar. Assim, é normal que muita gente fique confusa e cheia de dúvidas sobre o que realmente está acontecendo.

Pensando nisso, o pessoal do site Mother Jones decidiu responder a várias perguntas sobre o fim do mundo e que muita gente não teria coragem de perguntar. Assim, se você ainda tem alguma dúvida sobre o fim do mundo, confira algumas questões logo abaixo:

Mas, e aí, o mundo acaba ou não acaba hoje?

Bem, provavelmente não. Afinal, até o momento tudo está relativamente tranquilo e dentro do normal ao redor do planeta. Se você olhar para o céu, verá que não existe nenhum asteroide ou planeta se aproximando, não há nenhuma nave alienígena a vista e não tivemos nenhuma notícia sobre uma tempestade solar capaz de fritar a Terra. Além disso, no Japão e Oceania o dia já está terminando, e tudo segue tranquilo por lá.

E o que os maias têm a dizer sobre essa enorme confusão?

A verdade é que os milhões de descendentes dos maias que vivem entre nós não estão nada felizes com os rumores circulando sobre as supostas profecias! Eles estão bem descontentes com a quantidade de organizações e companhias voltadas ao turismo — e até mesmo com o governo — que estão ganhando dinheiro à custa dessa confusão com o calendário.

(Fonte da imagem: Reprodução/Wikipédia)

Afinal, os maias nunca mencionaram nada sobre o fim do mundo, nem sobre grandes mudanças cósmicas ou no campo magnético da Terra que deveriam culminar com o fim de um dos muitos ciclos dos calendários. Aliás, os maias pedem encarecidamente que todo mundo os deixem em paz de uma vez por todas, por favor.

Existe algum governo fazendo algo sobre o fim do mundo?

Existe sim! A NASA, por exemplo, divulgou inúmeras notícias, artigos e vídeos sobre esse tema, criou páginas na internet para responder perguntas, contratou especialistas e lançou mão de diversos meios — Twitter, YouTube, Facebook — para chegar ao maior número de pessoas possível. Além dos EUA, outros países também estão tentando acalmar a população, como é o caso da China, Rússia, França, México...

Aqui no Brasil mesmo não faltam jornais, programas de TV, revistas, portais de notícias na internet etc., na mesma missão: assegurar a todos que o fim não está próximo! Você mesmo deve ter lido uma infinidade desses textos aqui, no site do Tecmundo.

E os governantes?

Bem, se nem o Barack Obama se deu ao trabalho de se manifestar sobre o tema, fazendo aqueles discursos anunciando o “fim dos tempos” à população como vemos nos filmes de Hollywood, não existe motivo para pânico, não é mesmo?

A verdade é que existem até os que brinquem com a situação, como foi o caso da primeira ministra australiana, Julia Gillard, que veio a público falar com a população, anunciando o fim do mundo, no maior bom humor! Confira o vídeo:

E como o resto do mundo está se preparando para o apocalipse?

(Fonte da imagem: Thinkstock)

Existem muitos fatalistas por aí, como o homem que construiu uma cápsula anti-desastres e outro que projetou uma espécie de Arca de Noé. Por outro lado, também devem ocorrer milhares de festas e reuniões temáticas em todo o planeta, e com certeza você conseguirá encontrar alguma perto da sua casa através das redes sociais.

Mas, como o mundo continua o mesmo, existe muita gente tirando vantagem deste suposto “acontecimento único”. Assim, não faltam por aí lojas online, restaurantes, supermercados e todo tipo de serviços voltados aos sobreviventes do apocalipse.

E, se mesmo assim você ainda tem alguma dúvida de que pode curtir o natal e o ano novo tranquilo e festejando, confira abaixo uma série de gráficos sobre as previsões do fim do mundo que nunca aconteceram preparados pelo pessoal do site The Economist:

(Fonte da imagem: Reprodução/The Economist)