Ciência
13/03/2013 às 10:59•2 min de leitura
Estamos vivenciando um momento histórico: o conclave para a escolha de um novo Papa. O cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio escolheu Francisco como seu nome Papal, mas você sabe por que os Papas deixam de lado o seu nome de batismo quando assumem o posto de líder da Igreja Católica?
Durante muitos séculos, os Papas eleitos utilizavam os seus nomes de batismo. Porém, isso mudou no ano de 533, com a eleição de Mercúrio. Como não ficaria bem para o representante da Igreja Católica utilizar o nome de um deus pagão, ele optou por mudar o seu nome e decretou que, durante o seu papado, seria chamado de João II.
Esse costume passou a ser utilizado pelos seus sucessores, e quase todos os Papas mudam o seu nome desde o século X, sendo que o último a utilizar o nome de batismo durante o pontificado foi Marcelo II, no ano de 1555.
Fonte da imagem: Reprodução/G1
O nome geralmente é uma homenagem aos apóstolos ou até mesmo a outros Papas. Além disso, também pode indicar a linha e as atitudes políticas do pontificado. O Papa eleito hoje, o cardeal Jorge Mario Bergoglio, passa a ser conhecido como Francisco, inaugurando um novo nome na lista.
Assim que o pontífice é eleito e aceita a nomeação, o Decano do Colégio dos Cardeais pergunta: “Com que nome você quer ser chamado?”, e o novo Papa responde com o nome escolhido. Em seguida, o Decano aparece na sacada da Basílica de São Pedro para proclamar o nome do novo Papa.
O nome mais utilizado até hoje foi João: ao todo, 23 Papas escolheram esse nome para representar a Igreja Católica no mundo. Francisco foi utilizado pela primeira vez pelo novo Papa e nenhum pontífice escolheu o nome Pedro II, em respeito a São Pedro, o apóstolo, mesmo que isso não seja proibido pela Igreja.
Veja a lista com os 10 nomes mais utilizados pelos Papas desde o início da Igreja Católica: