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08/03/2021 às 05:57•3 min de leitura
Por muito tempo, muito tempo mesmo, ser mulher era sinônimo de não ter direitos. Elas não podiam estudar, trabalhar, votar ou se interessar por qualquer assunto que não fosse cuidar de filhos e fazer enxoval. Só para você ter ideia, na Idade Média, muitos homens removiam o próprio testículo esquerdo, na certeza de que apenas o direito produzia espermatozoides capazes de gerar um filho homem. Pois é.
Felizmente, algumas coisas já mudaram nesse sentido na maior parte do mundo, por mais que muitas mulheres ainda sejam reprimidas e violentadas apenas por causa de seu gênero. A seguir, conheça uma lista de grandes mulheres que deixaram importantes contribuições sociais, culturais e científicas à humanidade.
(Fonte: Wikimedia Commons)
É impossível estudar química e física sem falar de Marie Curie, a polonesa que ficou famosa graças às suas pesquisas sobre radioatividade. Vale lembrar também que essa mulher conseguiu a proeza de ganhar o cobiçado Prêmio Nobel – duas vezes.
Você provavelmente já ouviu falar da Malala, a garota paquistanesa que é também a pessoa mais jovem a ser contemplada com um Prêmio Nobel. Por sua luta pelos direitos das mulheres à educação e pelo símbolo de força e resistência que se tornou, devido à sua experiência pessoal (ela levou um tiro na cabeça quando tinha apenas 14 anos), Malala mais do que merece estar nessa lista.
Ela foi a primeira mulher a participar da famosa Maratona de Boston, em 1967. Na imagem acima você pode ver o momento em que homens da organização do evento, quando viram que uma mulher estava participando, tentaram impedi-la de correr.
Tá vendo essa moça da foto? Pois é. Ela trabalhou como diretora de engenharia de software para a NASA. Basicamente, foi uma das responsáveis pelo Projeto Apollo, um dos mais importantes da agência espacial.
Essa russa foi a primeira mulher a viajar para o espaço, em 1963, na missão Vostok VI.
Onna-Bugeisha era o nome pelo qual eram chamadas as guerreiras samurais do Japão Feudal, no final do século 19.
Amelia foi a primeira mulher a fazer um voo solo sobre o oceano Atlântico, em 1928.
Essa mulher sufragista lutou pelo direito das mulheres ao voto e participou também da marcha realizada em Nova York, em outubro de 1917.
Tá vendo essa moça da foto acima? Ela foi a primeira mulher engenheira da História.
Eis um nome importantíssimo na luta por direitos humanos. O nome de Rosa é comumente citado quando falamos em ativistas que lutaram contra a segregação racial – ela é conhecida por se negar a dar seu lugar no ônibus para um homem branco.
Essa mulher romena foi a primeira neurocientista e neurocirurgiã do mundo.
A escritora judia fez um brilhante e extremamente triste retrato de sua família, que precisou se esconder de nazistas, e você provavelmente já ouviu falar sobre ela.
Essa mulher foi fotografada em 1990, na Armênia, quando protegia sua casa com um rifle. Na época da foto, ela tinha 106 anos.
Essa atleta foi a primeira mulher a conseguir nota 10 em ginástica olímpica durante os Jogos Olímpicos e se tornou uma lenda do esporte, sendo que precisou lutar muito para conseguir mostrar seu talento.
Ela foi a primeira tatuadora de quem se tem registro nos EUA, em 1907.
Na imagem, feita em 1917, ela aparece segurando um cartaz com os dizeres: “Pedir liberdade para as mulheres não é um crime. Prisioneiras sufragistas não deveriam ser tratadas como criminosas”.
Por propor que mulheres usassem uma roupa como ela está usando na imagem acima para irem à praia ou à piscina, em 1907, ela foi presa acusada de “indecência”.
Ela foi a primeira mulher ativista a receber um Nobel da Paz.
Essa mulher foi obrigada a cumprir prisão domiciliar por 15 anos. O motivo? Ela fez uma campanha pró-democracia.
Nísia foi a primeira brasileira a lutar pela emancipação feminina. É considerada precursora do feminismo no país, sendo também reconhecida por seu empenho em alfabetizar meninas e mulheres. Nísia Floresta também foi uma das primeiras mulheres a publicar artigos em jornais brasileiros, além de ter sido a tradutora do manifesto feminista de Mary Wollstonecraft, “Direitos das Mulheres e Injustiças dos Homens”.
Se hoje debatemos questões sobre maternidade consciente, amor livre e o direito da mulher ao amor, podemos agradecer Maria Lacerda de Moura, uma brasileira de Minas Gerais. Dedicada a causas sociais, ela também atuou como educadora tanto em Minas quanto em São Paulo e trabalhou para a imprensa anarquista nacional e internacional.
Lógico que existem muitas mulheres incríveis, e esse post seria grande demais se falássemos de todas elas. De qualquer forma, se você se lembrar de alguma grande mulher em específico, conte para a gente nos comentários!