Ciência
23/05/2018 às 03:01•4 min de leitura
Por mais cético que você seja, é bem provável que, em algum momento da sua vida, você tenha acreditado em uma ou outra história macabra. As histórias que você vai conhecer a seguir são bastante medonhas e, acredite você ou não, elas são reais também. A questão é: será que elas têm relação com alguma maldição ou será que não passam de coincidências?
Fonte da imagem: Reprodução/Cracked
Homem de gelo foi o apelido ganhado por Oetzi, cujo esqueleto foi encontrado em uma região dos Alpes entre a Itália e Áustria, em 1991. A maldição tem a ver com a morte de sete pessoas que estiveram envolvidas com o resgate dos ossos de Oetzi. Entre esses sete óbitos, quatro foram causados de maneira muito violenta ou estranha.
A primeira das mortes ocorreu em 1992, quando o médico forense Rainer Henn, que colocou os ossos de Oetzi em um saco com as próprias mãos, sofreu um acidente fatal de carro enquanto ia a uma conferência para falar sobre o Homem de Gelo. Kurt Fritz, que levou Henn até os ossos do homem encontrado, morreu durante uma avalanche. A terceira vítima foi o homem que filmou a descoberta – ele morreu de câncer no cérebro.
O quarto a morrer foi Helmut Simon, a primeira pessoa a perceber o corpo de Oetzi no gelo. Depois de ficar desaparecido por oito dias, seu corpo foi encontrado com o rosto de frente para um córrego, onde ele “pousou” depois de despencar de um penhasco de quase 100 metros de altura. A pessoa que encontrou e resgatou Helmut, um homem chamado Dieter Warnecke, morreu de ataque cardíaco uma hora depois do funeral de Helmut.
A sexta pessoa a morrer foi o cético Konrad Spindler, por esclerose múltipla, seis meses depois de declarar que as associações das mortes com uma possível maldição do homem do gelo eram “coisa da mídia” e que “se fosse assim, daqui a pouco estarão dizendo que eu sou o próximo”.
A última pessoa a morrer foi Tom Loy, o cientista que descobriu vestígios de sangue humano no Homem de Gelo. Loy morreu de uma doença no sangue. Doença essa que, coincidentemente, foi descoberta em 1992, no ano em que o cientista começou a investigar o corpo de Oetzi.
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“É tão estranho, os bons morrem jovens”, dizia a letra da música escrita por Renato Russo. Se o assunto envolver grandes nomes da música, existe até uma idade fatídica: os 27 anos. O famoso “clube dos 27” é formado por nomes como Brian Jones, Jimi Hendrix, Janis Joplin, Jim Morrison, Kurt Cobain e Amy Winehouse, que entrou para a lista há pouco mais de dois anos.
Esses nomes são fortes representantes de suas gerações – se você for muito jovem, talvez não os conheça, mas vale a pena conhecer se você tiver interesse. O fato é que eles tinham a mesma idade quando morreram: 27 anos.
A causa das mortes? Jones se afogou em uma piscina, Hendrix se afogou com o próprio vômito, Joplin teve uma overdose de heroína, Jim Morrison provavelmente também morreu de overdose (sua morte ainda é um mistério), Cobain se matou com um tiro no rosto e Winehouse também morreu de overdose. Essas são apenas alguns dos músicos mais conhecidos que morreram aos 27 anos. A lista completa do clube tem quase 50 membros.
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Casamentos às vezes são mais felizes em novelas do que na vida real, mas, independente de qual seja a sua infelicidade matrimonial – ou o seu medo dela –, poucas histórias são mais trágicas do que o casamento da princesa Maria Vittoria dal Pozzo.
O noivo era o príncipe Amadeu de Savóia, mas o rei italiano Victor Emmanuel, pai de Amadeu, era totalmente contra a união. O rei acreditava que seu filho merecia muito mais do que Maria Vittoria poderia oferecer, sem contar no fato de que esse casamento não havia sido planejado assim que Amadeu nasceu, como era mais tradicionalmente aceito.
Mesmo com a oposição do pai, Amadeu casou-se com Maria, no dia 30 de maio de 1867, em um evento que é considerado o mais amaldiçoado da História. Tudo começou quando a costureira responsável pela confecção do vestido da noiva se enforcou no dia do casamento – o vestido não estava pronto. Maria entrou em desespero, afinal, ela insistia em casar com uma roupa nova, que ainda não tivesse sido vista por todos.
O fato é que Maria decidiu se casar mesmo sem estar com o vestido ideal e, a passeata que sairia do palácio em direção à Igreja, um dos comandantes das tropas morreu de insolação. O soldado foi substituído e a “procissão” parou diante dos portões do castelo que, por algum motivo, simplesmente não abriam. O porteiro do palácio foi encontrado morto em uma piscina de sangue.
Ainda assim o casamento aconteceu e, durante a festa, um dos padrinhos foi fazer um brinde ao casal e deu um tiro em sua própria cabeça. Quando a festa acabou, muitos convidados tomaram trens para voltar para suas casas. O trem que continha os convidados do casamento bateu contra uma parede.
Muita tragédia? Imagina! Falta falar ainda a respeito do responsável por fazer o contrato de casamento, que teve um acidente vascular cerebral – AVC ou, popularmente, “derrame” – e morreu em seguida. Cinco pessoas morreram, portanto, no fatídico dia.
Maria e Amadeu permaneceram casados por mais 10 anos, até o dia em que ela morreu em trabalho de parto, aos 29 anos.
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Você já deve ter sentido vontade de jogar um tomate na cara de alguém que canta terrivelmente mal e insiste em continuar com um microfone em mãos. Mas, você sabe também: ter vontade é uma coisa, fazer é outra bem diferente.
Uma das músicas mais conhecidas do cantor Frank Sinatra chama-se “My way” e, de acordo com uma pesquisa bizarra divulgada no New York Times, nos últimos 10 anos, pelo menos seis pessoas já foram assassinadas enquanto cantavam essa música em karaokês nas Filipinas. Na dúvida, se quiser muito cantar esses versos, aproveite a hora do banho para matar a vontade.
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Você já deve ter sentido vontade de jogar seu telefone contra a parede ou já teve problemas com a sua operadora, mas nem um aparelho com problemas, sem sinal ou com um número difícil de memorizar matou você, não é mesmo?
Se por acaso você tivesse o número 0888-888-888, porém, talvez não estivesse aqui para ler essa história. O número foi usado pela primeira vez na Bulgária, pela companhia telefônica Mobitel, há alguns anos, e passou por muitas pessoas desde então. Todas as pessoas que já tiveram esse número como seu telefone estão mortas. Todas.
O primeiro dono do número era o CEO da Mobitel, Vladimir Grashnov, morto em decorrência de um câncer. Depois, o número foi dado a um mafioso chamado Konstantin Dimitrov, que foi morto com um tiro enquanto jantava com uma modelo, em 2003. Depois disso, o bizarro número foi usado por um empresário chamado Konstantin Dishliev, que foi baleado e morreu do lado de fora de um restaurante indiano, em 2005.
Os dois Konstantins tinham envolvimentos em situações criminosas, ambos tinham nomes parecidos e foram mortos em situações bastante semelhantes, por assassinos russos, também nos dois casos, quando utilizavam o mesmo número de telefone. É, no mínimo, bizarro, não é mesmo? A companhia telefônica suspendeu o número, mas não quis comentar os acontecidos.
*Publicado originalmente em 24/09/2013.