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31/03/2016 às 04:51•2 min de leitura
Nós já explicamos algumas das escolhas que você pode ter se não quiser que, após a morte, o seu corpo seja enterrado ou cremado. Mas as opções não acabam por aí! Se você se preocupa com toda a contaminação que possa ocorrer nos processos mais tradicionais, vai gostar da novidade apresentada pela bióloga sueca Susanne Wiigh-Masak.
Durante 20 anos ela desenvolveu o “Promession”, um sistema elaborado de decomposição que congela, desidrata e transforma o corpo em pó, sendo a forma mais ecológica inventada até hoje.
Processo reduz corpo a 30% do peso original
Susanne estava preocupada com o que os métodos de enterro atuais estão causando ao solo. A melhor maneira de a matéria orgânica voltar para a terra é através da decomposição natural, e ela sabia que, na maioria das vezes, os caixões usados não são biodegradáveis.
Na cremação, ela achou que a energia usada para queimar e esmagar um corpo era um desperdício, além de todos os metais nocivos que acabam sendo liberados no ar durante o processo.
O “Promession” não precisa de caixão, já que o corpo é colocado diretamente na máquina. Lá, o cadáver é congelado com nitrogênio líquido, o que o transforma em um grande bloco de carne congelada. A temperatura chega a -196 ºC, o que possibilita a quebra do corpo.
Ao contrário da cremação, na qual os ossos são esmagados, a máquina começa a sacudir o torso congelado, fazendo com que as vibrações o transformem em pilhas de partículas em poucos minutos.
Depois disso, qualquer excesso de líquido é removido, resultando em restos com apenas 30% do peso inicial. O processo ainda retira os metais existentes no corpo, fazendo com que qualquer substância nociva seja eliminada.
Acha que acabou? Ainda não! Os resíduos são colocados em um recipiente biodegradável feito de milho ou amido de batata e enterrados em uma cova rasa, renovando o solo.
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