Artes/cultura
28/10/2016 às 12:39•1 min de leitura
Suas amizades não são feitas de forma casual. Segundo uma pesquisa realizada recentemente, existem três maneiras de uma pessoa estruturar sua vida social. Durante um estudo sobre como os contatos influenciavam no sucesso em sala de aula, a professora de Sociologia Janice McCabe usou modelos matemáticos para analisar o relacionamento entre 67 alunos de um campus universitário.
Durante o estudo, ela percebeu que existem três formas distintas de criar laços:
1. Agregador: você tem um grande grupo de amigos em que quase todos estão interessados e envolvidos um na vida do outro. A rede é tão entrelaçada que mais parece um novelo de lã, o que significa que essas pessoas oferecem um imenso apoio social, ao mesmo tempo que têm força para puxar alguém “para baixo”.
2. Compartimentalizador: você tem de dois a quatro grupos de amigos que não conhecem uns aos outros e consegue separá-los em categorias, como “galera para sair”, “grupo do trabalho”, “amigos do futebol”, entre outras, dividindo aqueles com quem vai se divertir dos que são ideais para pedir conselhos sobre um relacionamento, por exemplo.
3. Amostrador: você tem amizades únicas, e não grupos de amigos. Assim, não depende de um grande número de pessoas para se sentir incluído e conquista o que deseja sem a ajuda dos outros. Porém, há aqueles que podem se sentir socialmente isolados.
Prestes a publicar seus estudos, Janice pretende analisar a fundo o tema e apresentar razões específicas dos motivos que levam uma pessoa a se inclinar em direção a um modelo de amizade em detrimento do outro. Uma das coisas que ela já notou é que estudantes hispânicos e negros tendem a fazer parte do primeiro grupo – agregador –, enquanto os alunos brancos dividem mais suas amizades, como na segunda categoria.