Estilo de vida
14/12/2016 às 05:33•1 min de leitura
É tão comum que mulheres brasileiras acabem totalmente com os pelos pubianos quando fazem depilação que, na gringa, esse modelo é chamado de “depilação brasileira”. Se você adere a essa tendência, nós temos uma notícia não muito agradável: aparentemente, tirar todos os pelos da região íntima não faz bem para a saúde.
A afirmação tem a ver com um estudo realizado por pesquisadores da Universidade da Califórnia e também da Universidade do Texas. Eles descobriram que quem não mantém pelos íntimos tem mais incidências de doenças como herpes e chato.
A pesquisa foi feita por meio de entrevista com 7,5 mil norte-americanos com idades entre 18 e 65 anos. Os resultados mostraram que quem retira totalmente os pelos pubianos mais de 11 vezes ao ano são as pessoas que mais sofreram com algum tipo de DST.
Ainda é cedo para dizer que a depilação total tem influência, realmente, na saúde sexual das pessoas, mas algumas conexões entre uma coisa e outra realmente podem existir. No caso da depilação, esse procedimento pode causar microlesões na pele, que aumentam o risco de infecção, especialmente por doenças cutâneas.
Outro perigo da depilação está no compartilhamento de aparelhos como navalhas e barbeadores. Esse tipo de material deve ser de uso individual, caro leitor, então se lembre disso quando fizer a “tosa” da próxima vez.
A pesquisa descobriu também que pessoas que depilam tudo tendem a ter mais parceiros sexuais e podem, eventualmente, praticar sexo sem proteção. Em pleno 2016, com postinhos de saúde distribuindo camisinha de graça, não há desculpa para isso, hein!