Esportes
20/12/2016 às 05:02•2 min de leitura
Não adianta dizer que você é um ótimo ser humano. Isso é muito amplo. Na hora de elogiar a si mesmo e de reconhecer seus valores, vá mais a fundo e perceba qualidades específicas, como o fato de você ser uma pessoa com muitos amigos ou de ser um neto que sempre visita os avós.
Vale também aquela pintinha charmosa que você possui no canto da boca, os cabelos encaracolados, a cor dos olhos, a forma como chama a atenção quando dança na balada e até mesmo a facilidade para lidar com números, deixando com inveja todo o pessoal de Humanas.
Entenda: não é errado nem egoísta reconhecer as próprias qualidades. Isso é bom para que a autoestima fique em dia e para que você saiba que tem valor.
Algumas pessoas se dão bem escrevendo, outras têm facilidade com desenhos e ilustrações, ou sabem cantar muito bem, ou adoram estudar Astronomia. Assim como nossos traços físicos são diferentes, nossos talentos também são, e é preciso reconhecer quais são as suas maiores habilidades para, a partir daí, começar a usá-las a seu favor.
Uma vez que suas competências sejam identificadas, você pode se aprimorar mais, tirar vantagem delas e, quem sabe, transformá-las em uma possível profissão um dia. Em termos de autoestima, é sempre bom se lembrar que você é uma pessoa competente e talentosa.
Uma vez que sua força tenha sido encontrada, coloque-a em prática. Já pensou em criar um blog, um portfólio online, uma exposição, uma banda? Por que não? Tão importante quanto ter uma competência mais aflorada é saber colocá-la em prática – lembre-se sempre disso.
Quando a nossa autoestima não está em seu melhor momento, tendemos a não aceitar elogios e críticas positivas de um modo geral. Aqui, o segredo é basicamente treinar sua mente para ouvir elogios de maneira diferente – se alguém disser que sua roupa está bonita, em vez de responder com um “imagina, é supervelha”, simplesmente agradeça. E aceite: sua roupa está bonita. Pode ser estranho no começo, mas depois você se acostuma e deixa de fazer comentários negativos sobre si mesmo.
Depois dos quatro passos acima, não tenha medo de gostar de si mesmo, de sentir orgulho das suas conquistas, de se achar uma pessoa bonita, de se sentir bem sem que isso pareça errado. Quando a autoestima está baixa, é normal pensarmos o pior de nós mesmos e acharmos que não somos bons o suficiente, mas a verdade é que isso é um círculo vicioso: quanto mais você se julgar inferior, mais vai agir de modo inferior.
A boa notícia é que o contrário também é verdadeiro, e você sempre poderá trabalhar para mudar uma situação negativa. Se estiver muito difícil e se a baixa autoestima parece ser um complemento para outros sintomas pessimistas do seu comportamento, não se esqueça de que é sempre possível buscar ajuda psicológica.