Artes/cultura
16/10/2015 às 12:56•2 min de leitura
As atrocidades cometidas por Adolf Hitler e o partido nazista antes e durante a Segunda Guerra Mundial são mundialmente conhecidas. O que não se conhece muito bem são as mazelas da vida pessoal do odioso führer alemão, especialmente seus problemas de saúde e o meio utilizado para tentar se livrar de uma série de problemas que o incomodavam.
Hitler chegou a adotar uma dieta completamente vegetariana tentando aliviar seu sofrimento, o que não deu muito resultado
Durante a década de 1930 e 1940, cientistas alemães trabalharam em todas as frentes desenvolvendo meios de tornar o exército nazista praticamente imbatível. Para isso, uma série de drogas, entre elas as famosas metanfetaminas, eram ministradas para os soldados se manterem acordados e dispostos pelo maior tempo possível. Os oficiais usavam a droga como se fosse café, sem ter muita ideia das consequências que ela poderia causar.
Nada como o alívio proporcionado pelos medicamentos
O líder alemão também era um grande usuário de drogas, mas por motivos de saúde. Hitler sofria de uma série de problemas, como alergias, cólicas, diarreia e o que mais o incomodava: graves problemas de flatulência que chegavam a incomodar sua vida social.
O médico receitou para o führer pílulas antigases que continham estricnina
Hitler passou a vida buscando soluções para aliviar seu problema gasoso: ele chegou a adotar uma dieta completamente vegetariana tentando aliviar seu sofrimento, o que não deu muito resultado. Sua salvação (ou sua esperança) foi o médico Theodor Morell, um sujeito bastante peculiar.
Segundo relatos, o dr. Morell chamava atenção por sua obesidade e sua falta de higiene, que o fazia exalar odores mais do que repulsivos (e talvez piores dos que os peidos de Hitler). O médico receitou para o führer pílulas antigases que continham estricnina, um alcaloide extremamente tóxico, juntamente com um remédio contendo uma bactéria do tipo E. coli.
Hitler acompanhado por seu médico particular, o dr. Theodor Morell
O alívio que passou a ter fez com que Hitler não saísse mais do lado do dr. Morell, que passou a fazer parte do círculo pessoal do ditador. O médico gerou inveja e repulsa entre as pessoas mais próximas do líder alemão e era considerado uma grande fraude por muita gente.
Passado um tempo, Hitler vivia quase sempre dopado pelos medicamentos do dr. Morell. Fontes afirmam que o führer ordenou e comandou o ataque à União Soviética sob o efeito das mais diversas drogas, como testosterona, opiáceos, sedativos, morfina, laxantes, probióticos e até sêmen bovino, que dava maior “vitalidade” para ele, para a alegria de Eva Braun.
Hitler também vivia sob o efeito de cocaína, que ele usava para se sentir mais disposto através de um colírio. Para deixar o ditador contente, o dr. Morell chegava a colocar uma quantidade 10 vezes maior do que a recomendada da droga, o que pode ter desencadeado o comportamento psicótico demonstrado por Hitler na fase final de sua vida.
Hitler sofria de uma série de problemas de saúde. Discuta o assunto no Fórum do Mega Curioso