Estilo de vida
11/01/2017 às 05:00•1 min de leitura
Greenland Ranch, Vale da Morte, Califórnia, Estados Unidos em 10 de julho de 1913.
O recorde de 58 ºC em Azizia, Líbia (1922), foi desconsiderado em 2012.
Kebili, Tunísia em 7 de julho de 1931.
Tirat Zvi, Israel, em 21 de junho de 1942.
Oodnadatta, Austrália, em 2 de janeiro de 1960.
Rivadavia, Salta, Argentina em 11 de dezembro de 1905.
Atenas, Grécia, em 10 de julho de 1977.
Bom Jesus, Piauí, em 21 de novembro de 2005.
Devido às dúvidas de muitos dos nossos leitores, procuramos o Instituto Simepar, situado em Curitiba, para nos esclarecer. Por que as temperaturas que observamos nas nossas cidades parecem ser muito maiores do que esse recorde registrado no Brasil? Isso acontece porque os termômetros de rua não têm boa aferição e estão muito expostos à radiação solar.
Levá-los em conta seria quase igual a considerar a temperatura dentro de um carro fechado no sol o dia inteiro. Como a estrutura aquece demais por estar exposta, o sensor dentro do termômetro de rua mostra valores mais altos do que os medidos oficialmente pela Organização Metereológica Mundial.
A medição oficial padrão usada por essa organização e, portanto, pelos órgãos oficiais em todo o Brasil (inclusive o Simepar, com o qual falamos) é feita na sombra dentro de um abrigo metereológico. Principalmente nos dias ensolarados, o termômetro de rua oferece uma medição muito acima da oficial, que é feita em condições mais confiáveis.