Ciência
12/01/2017 às 11:08•3 min de leitura
Para acontecer uma sexta-feira 13, basta que o mês comece no domingo. Todos os anos possuem ao menos uma data assim, e a primeira de 2017 acontecerá logo em janeiro e com um detalhe a mais: será lua cheia! Outro dia desses só daqui 30 anos, então é bom aproveitar agora.
E essa data é perfeita para nos lembrarmos de algumas músicas sinistras, mas que nem sempre nos damos conta de seus significados. Por isso, aperte o play e venha conferir a nossa seleção para essa data cabulosa!
Gaga foi uma criadora de vários hits pops na última década, mas ela também costuma flertar com o obscuro em álbuns conceituais. Um dos maiores exemplos é em “Bloody Mary”, do álbum “Born This Way”, de 2011, que traz vocais sinistros e muitas referências religiosas, como crucifixos e Jesus.
Lançada em 1984, essa canção é o único hit de Rockwell e traz referências ao voyeurismo e ao comportamento stalker. O clipe ainda tem similaridades com o filme “Psicose”, ajudando ainda mais a criar uma aura de mistério em torno da música, que fala da paranoia de estar sendo perseguido.
A música fala de um amor no qual a cantora compara o casal como uma faca quente e uma manteiga. Mas a repetição insistente do refrão e a percussão sinistra fazem com que a história possa ser vista como um amor obsessivo, tanto que ela canta “Se eu tiver uma chance, eu mostrarei que/ Ele nunca vai precisar, nunca precisará de outra”. Não parece um pouquinho perturbador?
Com sussurros fantasmagóricos, Lana Del Rey canta sobre um romance agressivo que, mesmo assim, parece ser aprovado pela protagonista da canção. Ela chega a dizer “Ele me feriu, mas parecia que era amor verdadeiro”. Mesmo com toda essa violência, ela parece submissa a esse amor. Por quê?
O segundo single da carreira de Adele foi o que a fez ser catapultada ao sucesso, mas também é um pouco assustador. “Chasing Pavements” fala sobre a mortalidade e a necessidade de dizermos às pessoas que nós as amamos. A música ainda fala da indecisão da cantora em abrir seu coração.
“Eu sou inútil e sei disso”. É dessa forma que Sky Ferreira começa a contar uma história de angústia e depressão, na qual a protagonista sonha em mudar, mas está presa a pensamentos que a levam cada vez mais para dúvidas que não possuem respostas. A atmosfera da música ajuda a deixar tudo ainda mais sinistro.
A rainha do pop suplica para que seu amante abra o coração e a deixe amá-lo com intensidade. Apesar disso, o rapaz retratado em “Frozen” sofre com angústias, ódios e arrependimentos, que acabam transformando a relação em um martírio para os dois. O clipe ainda traz esse ar gélido e pós-apocalíptico, que traduz perfeitamente o sentimento cantado.
O desespero de Jackson para saber se a Annie da música é angustiante: há um sinal de que um criminoso teria arrombado o seu apartamento e a golpeado. Entretanto, a certa altura a música parece definir que esse era o destino da protagonista. E`, se Jackson já era visto como um midas nessa época, o lançamento do clipe em que ele testa a gravidade aumentou ainda mais a aura mística em torno do Rei do Pop.
O julgamento de uma suposta bruxa é retratado nesta música de 1985, que aposta bastante no obscuro e em arrepiantes frases sussurradas. A mulher acusada de bruxaria ainda questiona: “O que vocês dizem, cidadãos de bem?”. A resposta parece ter saído direto das seções de comentários de 2017: “Culpada! Culpada! Culpada!”.
A melodia é suave e talvez leve você a pensar que este hit não se encaixa nesta lista sobre músicas sinistras, mas repare na letra: “Ela chama pelo homem na rua/ Ele pode ver que ela esteve chorando/ Ela tem bolhas na sola dos pés/ Ela não consegue andar, mas está tentando”. A música fala sobre um casal no paraíso, mas e se esse paraíso for referência bíblica e ambos estiverem mortos?
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