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14/03/2013 às 07:54•2 min de leitura
Crédito: Thinkstock
Acaba de ser divulgada mais uma notícia sobre os benefícios da suplementação nutricional durante a gravidez que pode favorecer a saúde do bebê. Uma nova pesquisa divulgada no The New York Times revelou que as mulheres grávidas que tomaram suplementos diários de DHA (ácido docosahexaenóico), um tipo de ácido graxo essencial do ômega-3, tiveram gestações mais longas, bebês maiores e menor índice de nascimentos prematuros.
Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores escalaram aleatoriamente 154 mulheres saudáveis a tomar 600 miligramas de DHA durante a última metade da gravidez, enquanto outras 147 tomaram um suplemento placebo.
Feito isso, também foram realizadas avaliações sobre educação materna, nível socioeconômico, gestações anteriores, além de tabagismo e outros fatores de risco.
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Com os resultados unidos ao consumo (ou a falta) do DHA, eles descobriram que os bebês cujas mães tomaram suplementos eram quase um 1,5 kg mais pesados do que aqueles das mães que não consumiram a substância. Além dessa característica, as crianças das mães que tomaram o DHA também tinham circunferências maiores de cabeça.
O estudo também revelou que quase 5% das mães que tomaram o placebo deram à luz com 34 semanas de gestação ou menos, em comparação com apenas 0,6% das mães que tomaram DHA.
A autora do estudo, Susan E. Carlson, professora de nutrição da Universidade de Kansas, disse que a incidência de recém-nascidos com baixo peso e as gestações com 34 semanas (ou menos) no grupo que tomou placebo é muito semelhante às taxas da população em geral, enquanto o grupo que tomou DHA teve reduções muito significativas nesses riscos. Vale destacar que a pesquisa revelou que não houve efeitos adversos no consumo dos suplementos.
Apesar de ser necessário um estudo mais abrangente, a pesquisadora afirmou que as mulheres devem conversar com os seus médicos sobre a possibilidade de adotar o consumo de suplementos de DHA durante a gravidez. O estudo foi publicado no periódico online do American Journal of Clinical Nutrition.
É importante lembrar que esse tipo de ômega-3 pode ser encontrado naturalmente em alguns alimentos como nos peixes de água fria, como salmão, sardinha e arenque.