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27/03/2015 às 10:09•2 min de leitura
A dieta criada da década de 70 pelo dr. Roger Linn conhecida como dieta Prolinn, ou “Last Chance Diet” — em tradução livre: “Dieta da Última Chance” —, consistia em limitar a alimentação a um líquido criado por ele, chamado Prolinn. A bebida “mágica” era composta por partes de animais, como chifres, cascos, tendões, ossos, peles e outras, vindas de matadouros.
O gosto dessa mistura não devia ser dos melhores, por isso era disfarçado com sabores artificiais. A quantidade de calorias presentes no Prolinn era muito baixa — apenas 400 —, porém a de nutrientes também. Não é à toa que pelo menos 58 pessoas que aderiram ao regime sofreram ataques cardíacos, então acho melhor não tentar.
Essa dieta pode parecer estranha, mas a eficácia é comprovada. Nela, basta você cheirar maçã, banana ou hortelã. Este pequeno “truque” foi utilizado pelo dr. Alan R. Hirchm, da Smell & Taste Treatment Research Foundation, de Chicago.
O teste realizado com 3 mil voluntários comprovou que quanto mais eles cheiravam esses alimentos, menos eles ficavam com fome e mais perdiam peso, pois cada “cafungada” fazia com que o cérebro de cada um “acreditasse” que eles estavam realmente comendo.
Essa sim é uma maneira radical de emagrecer. Os praticantes do Respiratorianismo, ou Inedia, afirmam que conseguem sobreviver sem consumir nenhum tipo de alimento, nem beber água, e que as fontes de sustento para o corpo seriam supostamente ar e luz solar — numa espécie de fotossíntese. A prática tem certa relação com a força vital do hinduísmo, denominada prana.
Uma das responsáveis pela popularização deste conceito é a australiana Ellen Greve, que mudou seu nome para Jasmuheen. Ela já escreveu mais de 30 livros, além de realizar palestras e workshops sobre o assunto. No programa para iniciantes, ela orienta que a busca pelo estado de prana seja gradativo, começando pelo vegetariano e evoluindo até não precisar de mais nada além de ar e luz do sol.
Na década de 90, Ellen foi desafiada pelo programa 60 minutes a demonstrar como era possível sobreviver de tal forma. Após aceitar e começar a ser gravada, passaram-se 48 horas até que ela apresentasse sinais de desidratação, estresse e pressão alta. Ela tentou se defender dizendo que a culpa era da poluição, e então a levaram até uma área montanhosa, mas a cena se repetiu.
Além dessa falha na demonstração, existem registros de pessoas que morreram tentando “viver de ar”, então não faça isso em casa.
Essa dieta foi desenvolvida em 2008 pelo dr. Hitoshi Watanabe, no Japão. Basta ingerir o número máximo de bananas que conseguir — proporcional à quantidade de peso que procura perder — no café da manhã, acompanhadas de água morna ou chá, e pronto. Sua saciedade durará por mais tempo.
Isso porque, além de a banana ajudar no processo digestivo, quando a água se junta às fibras dela, é formada uma espécie de gel que fica por mais tempo no estômago, o que explica a sensação de saciedade.
Essa espécie de dieta, apesar de bizarra, tem um fundamento científico muito interessante. Estudos na área de psicologia das cores relacionam cores como o vermelho e o amarelo com o aumento do apetite. Por esse motivo, podemos perceber facilmente em fast-foodsa utilização das duas colorações em todos os ambientes.
Já a cor azul diminui o apetite. Pensando nisso, a companhia japonesa Yumetai criou um par de óculos com lentes azuladas para que as pessoas sentissem menos vontade de comer.