Estilo de vida
28/10/2013 às 14:20•4 min de leitura
A maioria das pessoas sabe que Albert Einstein foi um dos maiores gênios da física, sendo um ícone da ciência mundial. Reconhecido pela sua Teoria da Relatividade Geral e da equação considerada mais famosa do mundo (da fórmula de equivalência massa-energia E= mc²), Einstein tinha outras facetas não muito conhecidas, além de alguns segredinhos. Confira alguns abaixo.
Fonte da imagem: Reprodução/Forbes
Apesar de muita gente pensar que Einstein só ficava enfurnado em suas pesquisas, a verdade é que ele também curtia bastante os seus dias ao ar livre velejando. Ele se apaixonou pela prática quando frequentou a faculdade no Instituto Politécnico de Zurique, na Suíça.
Lá, ele costumava velejar em um lago de uma forma tranquila e, é claro, não esquecia totalmente dos seus estudos. Durante os momentos em que ele estava embarcado, Einstein fazia as suas anotações, relaxava e pensava sobre as suas teorias. Mesmo cercado de água, Einstein nunca aprendeu a nadar, mas manteve o barco a vela como um hobby ao longo de sua vida.
Quando Einstein morreu, em 1955, seu corpo foi cremado e suas cinzas espalhadas. No entanto, antes que seu corpo sofresse esse processo, o patologista Thomas Harvey, do Princeton Hospital, realizou uma autópsia em que ele retirou o cérebro de Einstein e decidiu mantê-lo para estudos.
Porém, Harvey não tinha permissão para esse ato e, pouco tempo depois, foi demitido de seu cargo na Universidade de Princeton, porque ele se recusava a devolver o cérebro do cientista. Ele passou mais 40 anos com o cérebro e, somente em 1998, Harvey devolveu o órgão para o Hospital de Princeton.
Fonte da imagem: Reprodução/Biography
A mãe de Einstein, Pauline, foi uma pianista e queria que seu filho amasse a música também. Para isso, ela o colocou em aulas de violino quando ele tinha seis anos de idade. No entanto, o menino, que seria um dos futuros gênios da humanidade, parecia não gostar muito da modalidade musical até o dia em que ouviu uma música de Mozart e adorou.
Com essa nova motivação, Einstein passou a praticar com mais paixão e o violino se tornou parte de sua vida, sendo um de seus hobbies até o final de seus dias.
Imagina se o mundo presenciasse Albert Einstein como presidente de um país? Pois isso poderia ter acontecido. Poucos dias depois do primeiro presidente de Israel Chaim Weizmann morrer, no dia 9 de novembro de 1952, Einstein foi perguntado se ele aceitaria a posição de ser o segundo presidente daquele país.
Einstein, então com 73 anos, modestamente recusou a oferta. Em sua carta oficial de recusa, Einstein afirmou que não só faltava a aptidão natural e a experiência para lidar adequadamente com as pessoas, como também, disse que estava ficando velho.
Sem meias, mas com pantufa! Fonte da imagem: Reprodução/Rugu
Nas gavetas de Einstein, você dificilmente encontraria pares de meias. Isso porque, além de seu cabelo despenteado, um dos hábitos peculiares de Einstein era o de raramente usar esses itens.
Tanto fazia se ele ia velejar, comparecer a um evento, fazer os seus estudos ou mesmo marcar presença em um jantar na Casa Branca. O fato era que Einstein dificilmente colocava meias. Para ele, os sapatos já faziam o serviço suficiente de proteger seus pés.
Talvez toda a paixão de Einstein pela ciência tenha começado com uma bússola. Quando o gênio tinha cinco anos de idade e estava doente, de cama, seu pai mostrou-lhe uma bússola de bolso simples. Einstein ficou hipnotizado pelo objeto e muito intrigado com o funcionamento dele, sendo que esse tem sido apontado como o início de sua fascinação com a ciência.
Imagine ter em casa uma geladeira com tecnologia criada por Einstein? Pois, ele criou uma, mas ela não chegou a ser produzida. Isso aconteceu 21 anos depois dele escrever sua Teoria da Relatividade Geral.
A geladeira funcionava com gás etílico e foi patenteada em 1926, mas nunca entrou em produção porque a nova tecnologia tornou-se desnecessária. Einstein inventou a geladeira porque leu sobre uma família que havia sido envenenada por um modelo que funcionava com dióxido de enxofre.
Fonte da imagem: Reprodução/Rugu
Em uma época em que o cigarro era totalmente aceitável e ninguém sabia dos seus riscos para a saúde, assim como muita gente, Einstein também adorava fumar cigarros e charutos, mas ele curtia mesmo o fumo de cachimbo.
O cachimbo de confiança estava sempre com ele. Em 1950, Einstein disse a frase: "Eu acredito que fumar cachimbo contribui para um julgamento um tanto calmo e objetivo em todos os assuntos humanos".
Fonte da imagem: Reprodução/Lageneology.net
Depois de Einstein se separar de sua primeira esposa, Mileva Maric, em 1919, ele se casou com a sua prima, Elsa Loewenthal, com quem já mantinha um relacionamento há alguns anos. E o seu parentesco não era de segundo e terceiro grau, não! Eles eram primos de primeiro grau, pois as suas mães eram irmãs e, além disso, o pai de Albert e de Elsa eram primos.
Em 1901, antes de Albert Einstein e Mileva Maric se casarem, ela engravidou enquanto eles ainda eram namorados na faculdade. Naquela época, filhos ilegítimos (de pessoas que não eram casadas) não eram aceitos pela sociedade.
Além disso, Einstein não tinha dinheiro para se casar com Maric e sustentar a criança. Por essas razões, Maric voltou para a casa de sua família e teve a criança escondida de tudo e de todos. O fato da existência da menina chamada Lieserl só foi descoberto em 1987, quando algumas cartas entre Einsten e sua primeira esposa foram encontradas.
Embora seja conhecido o fato de que Einstein soubesse sobre a criança, pouco se sabe o que aconteceu com ela. Acredita-se que Lieserl morreu depois de sofrer de escarlatina em uma idade precoce ou mesmo foi dada para adoção. Anos mais tarde, o casal teve mais dois filhos depois de casados, Hans e Eduard.