Artes/cultura
02/07/2015 às 09:49•1 min de leitura
Al Capone foi um dos maiores mafiosos que o mundo já conheceu. Na época, muitas pessoas acreditavam que ele nunca seria preso. Porém, em 1929, ele passou nove meses na Eastern State Penintentiary (ESP), na Filadélfia, nos EUA — ele foi indiciado por carregar uma arma de fogo escondida.
Enquanto estava preso, a revista Public Ledger fez uma denúncia indicando que Al Capone recebia tratamento especial dentro da prisão, já que a cela tinha um belo tapete oriental e algumas poltronas. Na época, a ESP comentou que "ele não tem qualquer privilégio ou reconhecimento a mais do que outro prisioneiro" e que o mafioso não tinha "ganhos maiores que os outros homens". A penitenciária dizia que as celas podiam ser decoradas e mobiliadas com qualquer luxo obtido durante a estadia.
A Eastern State Penintentiary foi ainda mais longe e também indicou que ele era um "preso-modelo", porque trabalhava com afinco nas tarefas designadas e lia vários livros durante o tempo livre — como a biografia de Napoleão Bonaparte.
Cela de Al Capone
Dentro da ESP, Al Capone chegou a doar US$ 1,5 mil para um novo hospital infantil e para famílias de outros presos. Por exemplo, o mafioso enviou dinheiro para uma mãe que cuidava de oito crianças e ainda ofereceu emprego para o marido dessa mulher — segundo informações da época, o homem declinou a proposta de trabalho, já que ele não sabia o que seria necessário fazer.
Em março de 1930, Al Capone foi transferido para Graterford, sendo liberado no dia seguinte.