Artes/cultura
29/05/2015 às 07:07•4 min de leitura
Hoje é sexta-feira e é dia de Próxima Parada aqui no Mega Curioso, o quadro especial em que levamos você para dar uma volta virtual ao redor do mundo. O país escolhido da vez é a Dinamarca – localizado na Europa Setentrional e que faz parte da Escandinávia.
Essa nação europeia é verdadeiramente antiga e repleta de histórias fascinantes, além de hoje também ser considerada um dos melhores países do mundo para se viver (índice que se repete em outros países escandinavos, como a Noruega e a Suécia). Do lado cultural, o povo dinamarquês também é conhecido por alguns nomes famosos que já vamos citar.
Então prepare as suas malas e as suas blusas quentes e vamos viajar para a Dinamarca!
A Dinamarca é um país bem pequeno localizado ao norte da Alemanha. A nação é composta por diversas ilhas que se ligam por pontes e rotas marítimas. Por ser uma península no Mar Báltico, os dinamarqueses controlam há região há séculos, regulando a entrada e saída dos navios da região para o restante da Europa. A população é de 5,5 milhões de pessoas, bastante pequena. Contudo, é considerado um dos povos menos desiguais do mundo e o país possui o mais alto nível de riqueza do planeta.
Oficialmente, o nome é Reino da Dinamarca. A ilha da Groenlândia e as Ilhas Faroe também pertencem ao país nórdico (séculos atrás, a Islândia também foi território dinamarquês). Ele é considerado o segundo país mais seguro do mundo, atrás apenas da Nova Zelândia. Além disso, os níveis de corrupção são baixíssimos. Mas antes de nos impressionarmos com todos esses números, vamos aprender um pouco sobre a origem da Dinamarca.
Por ser uma região habitada há muitos séculos, não há como datar precisamente o quão antigo o país é. A fortaleza mais velha é do século VII, com seus mais de 1.200 anos de idade. Seja como for, a Dinamarca foi unificada pelo chamado Haroldo Dente-Azul no século 10, rei de um dos reinos que hoje compõem o país.
Os dinamarqueses também formaram parte do povo viking, conhecido por desbravar os mares nórdicos, por ter habilidosos guerreiros e por comercializar com diferentes nações. Nesse sentido, os dinamarqueses estão bem ligados aos noruegueses e aos suecos, já que compartilham as mesmas raízes culturais. Mas com a unificação da Dinamarca por Haroldo Dente-Azul, o país se tornou cristão por razões políticas em 945.
Monumento da Pequena Sereia em Copenhague
Hoje, a religião dominante é a de protestantianismo luterano, da chamada Igreja Nacional da Dinamarca. Contudo, os dinamarqueses não são considerados muito religiosos, já que apenas 3% da população diz frequentar a igreja semanalmente. Do lado político, podemos dizer que o país é uma monarquia constitucional com um sistema parlamentar de governo – inclusive, a realeza dinamarquesa é uma das mais antigas do mundo a governar ininterruptamente, com mais de 1 mil anos diretos.
Apesar de ser membro da União Europeia há décadas, o país não aderiu ao euro e manteve a moeda local – as coroas dinamarquesas – com o objetivo de fortalecê-la.
Copenhague é a maior e mais importante cidade do país, além de ser a capital da Dinamarca. Com mais de 1,2 milhão de habitantes, tem muito a oferecer – e é inclusive a cidade mais visitada dos países nórdicos por turistas. O local é um importante centro financeiro, de negócios, ciência e cultura. Um costume bastante comum é o uso de bicicletas, já que grande parte dos dinamarqueses se locomove para o trabalho e para as escolas desse jeito (36% da população), o que também faz a cidade ser mais verde.
O governo de Copenhague investe pesado nas ciclovias e é esperado que mais e mais pessoas deixem os carros para se locomover de bicicleta (algo facilitado pelo terreno plano da região) – um dos apelidos da capital é Cidade das Bicicletas. Copenhague é tão limpa que, de acordo com os locais, até as águas do porto da cidade podem ser utilizadas para natação.
Os muitos parques espalhados por todo o terreno urbano também favorecem o uso das áreas externas da cidade, quando o tempo permite. Dentro do próprio perímetro urbano da capital encontramos o Tivoli Park, um parque de diversões localizado em pleno centro – o que é no mínimo bastante curioso.
Outro destaque de Copenhague que merece ser comentado é a arquitetura. A cidade possui edifícios modernos mesclados com construções com séculos de idade, criando um ambiente bastante único e repleto de charme. As centenas de cafés espalhados por todos os cantos também chamam atenção. Como cidade histórica que é, oferece vários museus que contam a história da capital e da Escandinávia.
O tempo do país é bastante inconstante, apresentando invernos úmidos, com neves ocasionais e bastante vento. As estações do ano são bem estabelecidas em todo o país, com invernos com temperaturas médias de 5C° e -5C° em certas regiões. Já o verão é bem mais amenos do que aqui no Brasil, com temperaturas que variam entre 15 °C e 25 °C. É por isso que quando o Sol aparece (independente da temperatura), os dinamarqueses aproveitam para passear ao ar livre e ir aos vários parques do país.
Por ser um país tão antigo, é de se imaginar que a Dinamarca possua um bom número de palácios, castelos e fortificações. Entre os mais famosos, podemos citar o Palácio Frederiksborg, o Palácio Christiansborg, o Castelo Rosenborg e o Palácio Amalienborg – todas antigas residências da nobreza dinamarquesa. Veja fotografias desses quatros castelos mencionados logo abaixo, respectivamente:
Galeria 1