Artes/cultura
30/03/2018 às 05:30•2 min de leitura
Escolher uma religião e assumir isso publicamente já causou mais implicações do que qualquer um possa imaginar.
Os primeiros cristãos, por exemplo, enfrentaram perseguição e morte por suas crenças. Muitos foram torturados, como os discípulos de Jesus, que sofreram a mesma punição e foram crucificados.
Conheça outros 6 métodos que foram usados na Idade Média:
Mais conhecido por sua morte do que por seu ministério em vida, São Lourenço atuou em Roma durante a perseguição aos cristãos. Após a decapitação do Papa Sisto II, o Imperador romano Valeriano exigiu que a Igreja entregasse a sua riqueza ao Estado. São Lourenço levou os fiéis pobres até o Imperador, dizendo que o dízimo era dividido entre eles.
Como castigo, ele foi colocado sobre uma grelha e queimado vivo por um braseiro ardente. Diz a tradição católica que, enquanto o santo queimava, ele teria dito “podem me virar agora, pois este lado já está bem assado”.
Marcos fundou a Igreja Cristã em Alexandria e pregou para as massas, afirmando que eles deveriam desistir de seus deuses e deusas egípcias. Não se sabe ao certo quantas pessoas ele conseguiu converter antes que uma multidão enfurecida o prendesse em uma corda e o arrastasse por dois dias. Mesmo após a sua morte, o corpo foi continuou sendo levado, até seus ossos ficarem expostos.
Ter a pele removida causava uma dor tão insuportável que, inevitavelmente, as vítimas poderiam desmaiar durante o processo. Para evitar isso, elas eram penduradas de cabeça para baixo, para que o fluxo de sangue em excesso nos seus cérebros as deixassem conscientes.
Por ser algo difícil de se fazer, os torturadores cortavam as peles em tiras, com o auxílio de uma faca, a não ser que o objetivo fosse conseguir um “troféu” (a pele inteira). Foi desta maneira que morreu Bartolomeu, um dos 12 apóstolos.
Não é novidade que Nero tinha um gosto sádico para criar torturas. Em uma delas, quem recebia a punição era costurado em peles de animais selvagens e jogado aos cães famintos, que destroçavam as vítimas.
Por volta do ano 363, uma punição chocante era utilizada: a vítima era arrastada, tinha a barriga aberta e preenchida por grãos de milho. Em seguida, porcos eram deixados no local, para que comessem os grãos e as entranhas do acusado.
Conhecido como “Roda Catarina” ou “Roda de despedaçamento”, este era um método terrivelmente doloroso em que a vítima era amarrada a um círculo de madeira. Em seguida, o torturador usava uma marreta ou um martelo para quebrar vários ossos do acusado. A vítima era deixada nessas condições para morrer, o que poderia levar até três dias.
*Publicado originalmente em 23/02/2016.