7 métodos anticoncepcionais absurdos que foram usados ao longo da História

30/06/2017 às 02:003 min de leitura

Felizmente, hoje é possível fazer sexo sem medo de ter um filho ou contrair algum tipo de doença sexualmente transmissível. Quando o assunto é anticoncepcional, contamos com métodos como pílula, camisinha, injeções e dispositivos intrauterinos – lembrando que só mesmo a camisinha para nos proteger de doenças, os outros servem apenas como anticoncepcionais.

Um post do List Verse nos lembrou que antigamente a coisa era muito mais bizarra do que a gente pode imaginar. Duvida? Então saiba, a seguir, como é que algumas pessoas tentavam evitar uma gravidez indesejada:

1 – Luz da Lua

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Na falta de outro recurso, que tal um pouco de magia? Na Groenlândia, houve um tempo em que as pessoas acreditavam que a melhor forma de não engravidar era apelar para a Lua. Ou melhor: o ideal era que as mulheres nem ao menos olhassem para o satélite natural.

Antes de dormir, elas esfregavam um pouco da própria saliva em suas barrigas, para que assim a Lua não as engravidasse durante o sono. As mais precavidas, que tinham pavor de ser engravidadas pela Lua, ainda dormiam de bruços.

Agora caso a vontade fosse a de ter um filho, o ideal era se despir sob a luz da Lua Nova, de modo que a barriga da mulher pudesse crescer junto com a Lua. Outra possibilidade é se despir em dia de Lua Cheia, afinal todo mundo sabe que os raios lunares dessa fase são capazes de engravidar muita mulher por aí.

2 – Mercúrio

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Na China, a substância química extremamente tóxica era uma espécie de iguaria anticoncepcional. Para funcionar, a mulher precisava misturar o mercúrio com um pouco de óleo e beber essa “vitamina” de estômago vazio.

Extremamente tóxico, o mercúrio pode provocar danos sérios quando ingerido, ainda mais em altas doses. Era comum, então, que as mulheres que recorriam a esse método bizarro acabassem ficando inférteis. Talvez venha daí a crença de que a substância era um anticoncepcional.

3 – Mix de óleos

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Na Grécia Antiga o melhor espermicida possível era aquele feito com óleo de cedro e azeite de oliva. O método foi ensinado por Aristóteles, aliás. A crença era a de que o azeite de oliva diminuía a mobilidade dos espermatozoides – depois do sexo, a mulher se “limpava” com essa mistura e, dessa maneira, acreditava estar livre de uma possível gravidez.

Algumas pessoas ainda utilizam o azeite de oliva como lubrificante natural. A dica aqui é nunca usar esse azeite ou qualquer outro azeite ou óleo com a camisinha, que arrebenta fácil fácil dessa maneira.

4 – Mel

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As mulheres egípcias introduziam mel em suas vaginas antes da relação sexual. A ideia era a de que o mel, quando chegasse ao colo do útero, impediria que os espermatozoides se aproximassem. O mel era “batizado” com outros ingredientes por aquelas mais precavidas: bicabornato de sódio e cocô de crocodilo. Pois é.

Tirando esses dois últimos elementos, o mel ainda é utilizado como um método contraceptivo natural em algumas partes do mundo, mas apenas quando em conjunto com um diafragma, que é inserido no canal vaginal antes da relação – pode ficar lá por até 48 horas.

O uso do diafragma não é totalmente seguro, mas pode impedir que os espermatozoides cheguem até o colo do útero. De qualquer forma, vale lembrar que, como todo método contraceptivo, o ideal é procurar orientação médica.

5 – Bexiga e intestino de animais

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Eis um método antigo que prevenia não apenas a gestação como a transmissão de DSTs. O problema é que esse método era, no mínimo, nojento. Rapazes, nos contem: vocês teriam coragem de, em vez da camisinha, usarem pele de intestino de cabra? Meninas: vocês usariam a bexiga de um animal como uma espécie de camisinha feminina? Dá ou não dá nojinho?

O primeiro registro de entranhas de animais utilizadas como camisinhas é realmente antigo: 3000 a.C. Na Ilíada, de Homero, o rei Minos ejaculava serpentes e escorpiões e, para evitar matar sua esposa, Minos inseria uma bexiga de cabra no canal vaginal de sua amada sempre antes do ato sexual.

Já entre os romanos antigos esse método era ainda mais popular, e a intenção aqui era principalmente evitar a transmissão de doenças venéreas. Essas “camisinhas” eram feitas da bexiga e do intestino de cabras e ovelhas. Há relatos mais sombrios que dizem que os antigos romanos utilizam também tecidos musculares de pessoas que haviam matado como camisinha. Vixe!

6 – Xixi de lobo

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Ah, a Idade Média e suas barbaridades... Nessa época, acreditava-se que tudo o que precisava ser feito para evitar uma gravidez era o seguinte: depois do sexo, a mulher deveria sair à procura de um local onde um lobo tivesse feito xixi recentemente. Lá, ela deveria fazer xixi também e estava tudo resolvido.

Outro método bastante comum aconselhava as mulheres a andar ao redor de onde uma loba prenha tenha feito xixi enquanto recitava algumas palavras que evitavam a gravidez. Como essas mulheres sabiam que estavam diante de marcas de xixi de lobas prenhas, jamais saberemos.

7 – Desinfetante

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No início do século passado os métodos contraceptivos eram proibidos nos EUA, então muitas mulheres – incentivadas por campanhas publicitárias, inclusive – recorriam ao Lysol, que nada mais é do que um desinfetante.

O produto era popular entre mulheres casadas que não queriam engravidar, e todo mundo acreditava que era superseguro e eficiente utilizar o produto para higiene íntima também. Em 1911 havia pelo menos 193 casos conhecidos de intoxicação devido ao uso íntimo do Lysol e cinco mortes registradas.

*Publicado em 16/07/2015

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