Ciência
30/09/2016 às 11:58•2 min de leitura
Você pode não acreditar, mas o Pentágono, nos EUA, já tem um planejamento se algum dia acontecer alguma invasão de zumbi. O programa é chamado CONOP 8888 e consiste de uma série de exercícios para que os mortos-vivos sejam abatidos com a maior eficácia possível – tanto que são considerados oito tipos diferentes de zumbis nos treinamentos. O Pentágono trabalha com as possibilidades de apocalipses zumbis por radiação, agentes patológicos, magia negra, alienígenas e até mesmo a existência de zumbis vegetarianos!
Pentágono tem programa contra zumbis
Em 2006, o escritor Stephen King lançou o livro “Celular”, no qual as pessoas são transformadas em zumbis através de pulsos telefônicos em chamadas de celular. Isso interrompe o fluxo correto das ondas cerebrais, aumentando os níveis de raiva das pessoas e fazendo com que elas se tornem sanguinárias.
Entretanto, essa nova visão do universo zumbi parece ter um fundamento na vida real. Um estudo diz que alguns sinais telefônicos podem, sim, interferir e alterar as ondas cerebrais, causando problemas como insônia, por exemplo. Isso ainda não muda muito o nosso sistema límbico, ou seja, não altera nossas emoções e nossa adrenalina. Mas se algum dia alguém conseguir criar algo que faça isso, bem... fuja para as colinas!
Pulsos telefônicos podem alterar as ondas cerebrais
Nos filmes, quase sempre vemos uma pandemia quando algum ataque zumbi se inicia. Pensando nisso, pesquisadores das Universidades de Ottawa e Carleton, no Canadá, fizeram um modelo matemático de como um vírus zumbi se espalharia pela população. Em uma cidade com cerca de 500 mil habitantes, por exemplo, mais da metade das pessoas estaria infectada em menos de três dias!
A solução precisa ser imediata: criar centros de quarentena o mais rápido possível, para evitar que o vírus se espalhe. Mesmo assim, isso parece ser bastante ineficaz. O ideal seria fazer aquilo que aparece nos filmes: eliminar os infectados o quanto antes. E com dois tiros na cabeça, só para garantir.
Infestação se daria em questão de poucos dias
Dois neurocientistas, das Universidades de San Diego e Carnegie Mellon, resolveram pesquisar quais seriam as partes do cérebro essenciais para um zumbi. Naqueles que possuem movimentos mais limitados, eles acreditam que a parte de trás do cérebro, responsável pela coordenação, esteja danificada. Além disso, em todos os tipos de zumbis, a memória é algo que raramente existe – por isso os pesquisadores acreditam que exista algum problema em seu lobo frontal.
Maioria dos zumbis tem problema no lobo frontal
Existe a ideia de que a maioria dos zumbis estaria para comer os cérebros de suas vítimas. Isso começou com o filme “A Volta dos Mortos-Vivos”, de 1985. Entretanto, é pouquíssimo provável que um zumbi fosse capaz de romper o crânio com sua boca para conseguir comer o órgão. A força da mordida humana deveria ser, no mínimo, três vezes maior para que fosse possível quebrar o osso e chegar ao cérebro.
Dieta dos zumbis deveria ser outra
O jogo “The Last of Us” é bastante aclamado pelo público e pela crítica, trazendo uma história em que um fungo Cordyceps mutante transforma as pessoas em zumbis canibais. Essa é uma das teorias mais plausíveis caso algum dia exista um apocalipse de mortos-vivos: os fungos Cordyceps possuem uma grande variedade de tipos e infectam diferentes espécies, criando processos semelhantes à zumbificação. Se houver uma mutação que atinja os humanos, estaremos ferrados.
"The Last of Us" é uma das histórias mais críveis de um apocalipse zumbi