Estilo de vida
11/09/2017 às 03:00•3 min de leitura
Em 2001, seja lá o que você estava fazendo, sua atenção foi voltada, de alguma forma, para a notícia que assustou o mundo inteiro: os Estados Unidos tinham sido alvo de um imenso e catastrófico ataque terrorista, que envolveu a atuação de 19 homens.
As Torres Gêmeas foram abaixo e quase 3 mil pessoas morreram. Entre os mortos, 343 eram bombeiros de Nova York, 23 eram policiais e 37 eram oficiais do Porto de Nova York. As vítimas tinham idades entre dois e 85 anos, sendo que cerca de 80% dos mortos eram homens. Vinte pessoas que estavam nos prédios sobreviveram e foram salvas.
Só para você ter ideia do tamanho do estrago, os bombeiros só conseguiram apagar todo o fogo causado pelas colisões no dia 19 de dezembro, 99 dias após o atentado.
No Pentágono, em Washington, 184 pessoas morreram quando o prédio foi atingido. Em Shanksville, na Pensilvânia, 40 pessoas, entre passageiros e membros da tripulação, morreram quando o avião em que estavam bateu contra um campo. Acredita-se que o acidente também tenha relação com o atentado.
No mesmo dia, outro prédio na região das Torres Gêmeas também caiu: trata-se de mais um arranha-céu, o Building 7, de 47 andares. À época, a queda quase não foi noticiada porque o prédio não foi atingido por um avião. Acredita-se que a estrutura já estava danificada antes da queda das Torres.
O número exato de mortes só foi noticiado em janeiro de 2004, quando peritos médicos de Nova York divulgaram o número de certidões de óbitos emitidas: 2.749. No ano seguinte, foram canceladas as investigações genéticas a respeito dos restos humanos encontrados no local do acidente. Dos mortos no ataque, apenas 1.585, o equivalente a 58%, tiveram seus corpos identificados.
Em 2007 um anúncio médico afirmou que a morte de mais uma pessoa tinha relação com o atentado, aumentando o número de vítimas para 2.750. Atualmente este número é de 2.753, afinal os médicos também consideram vítimas do atentado pessoas que morreram em decorrência da exposição à fumaça ou à poeira, ao longo dos anos.
Um relatório divulgado em maio de 2014 aponta que 41% das pessoas mortas nos atentados nunca foram identificadas. A limpeza da região só acabou no dia 30 de maio de 2002. Ao todo, 1,8 milhão de toneladas de destroços foram produzidas com a queda dos prédios. O custo total com a limpeza foi de US$ 750 milhões.
E não foram apenas norte-americanos que morreram em decorrência dos atentados: cidadãos de mais de 80 nacionalidades diferentes estavam no local na hora do ocorrido. Entre os mortos, 372 eram estrangeiros, sendo que, desses, 67 eram britânicos.
As investigações do atentado descobriram uma mensagem enviada por um dos terroristas, Abu Abdul Rahman, por um chat da internet, dizendo o seguinte: “o primeiro semestre vai começar daqui a três semanas. Duas escolas de ensino médio [as Torres Gêmeas] e duas universidades [pontos em Washington] ... Este verão vai certamente ser quente ... 19 [o número de sequestradores envolvidos] certificados para a educação privada e quatro exames [o número de aviões usados]. Lembranças ao professor. Adeus”.
Uma das empresas, a Cantor Fitzgerald, perdeu 658 de seus 960 funcionários. Depois da tragédia, o CEO Howard Lutnick disse a um dos seus colegas: “Nós podemos fechar a empresa e ir aos funerais de nossos amigos ou nós podemos trabalhar mais do que nunca para ajudar suas famílias”. Após dez anos, a companhia já tinha desembolsado mais de US$ 180 milhões em indenizações para os familiares das vítimas.