Artes/cultura
29/03/2021 às 13:00•2 min de leitura
O inventor do refrigerante, John S. Pemberton, era a mente criativa do produto. Porém, coube ao empresário Asa Griggs Candler o sucesso inicial: ele distribuía garrafas de Coca-Cola para as pessoas se apaixonarem por ela. Depois, quando elas queriam mais um pouquinho, ele a vendia por 5 centavos – lembre-se que o ano era 1888!
No começo, a distribuição era gratuita
Em 1916, uma fábrica desenvolveu uma garrafa que pudesse identificar a Coca-Cola já pelo formato de seu recipiente. A inspiração veio da semente de cacau, mesmo ela não fazendo parte da fórmula mágica do produto. O sucesso foi instantâneo!
Formato da garrafa era para lembrar o cacau
Em 1985, a empresa lançou a New Coke – uma espécie de Coca-Cola 2.0, feita com menos produtos e supostamente mais barata. Só que os consumidores não aprovaram, e a fórmula original voltou a ser usada ainda que a Coke 2 tenha sido engarrafada até 2002, ao menos nos Estados Unidos.
"Continuação" fracassada
A garrafa da Coca-Cola é uma de suas maiores marcas, mas enviá-la para o exterior, onde lutavam soldados norte-americanos, era um problema. Por isso, a empresa desenvolveu a latinha para o refrigerante. Durante a Segunda Guerra Mundial, porém, os materiais para a fabricação se tornaram mais escassos, e as tropas ficaram sem a bebida. A lata entrou na linha comercial na década de 1960.
Transporte de garrafas era complicado em campos de batalhas
Hoje em dia, nós sabemos da importância da amamentação materna como única fonte de alimento para os bebês. No final dos anos 1800, porém, muitas jovens mamães davam gotas de Coca-Cola para seus filhos na esperança de acalmá-los – algo um tanto curioso, já que, naquela época, evidências mostraram a presença de cocaína na fórmula da bebida.
"Para um melhor começo de vida, comece com Cola mais cedo"
A Segunda Guerra Mundial foi a responsável por espalhar a Coca-Cola por diversos países. Na Rússia, o general Georgy Zhukov recebeu uma garrafa do general norte-americano Dwight Eisenhower e adorou o produto! Só que Zhukov temia que um item capitalista dos EUA fosse malvisto na Rússia e pediu que a empresa deixasse a Coca-Cola transparente – “parecida com vodca”. O pedido foi acatado, e os russos só conheceram a fórmula clássica em 1985.
Coca-Cola já foi transparente para agradar soviéticos
Uma campanha de marketing de 1990 prometia premiar consumidores com valores de US$ 1 a US$ 500, escondidos dentro de suas latas. Para disfarçar o peso das latinhas premiadas, a empresa as encheu com uma solução de água, cloro e sulfato de amônia. Apesar do cheiro ruim, muita gente chegou a beber a mistura e rolaram até ameaças de processos.
Chamada de MagiCan, lata trazia prêmio e água suja
*Publicado originalmente em 4/5/2016