Artes/cultura
20/08/2013 às 08:04•1 min de leitura
Uma população de babuínos da espécie Papio ursinus tem gerado transtornos constantes para alguns moradores da Cidade do Cabo, na África do Sul. Após terem seu habitat progressivamente reduzidos pelos avanços da cidade, os animais passaram a invadir o território urbano para saquear casas e mercados.
Embora normalmente se concentrem em comida, não é incomum encontrar um membro mais “excêntrico” da gangue saindo com um ou outro utensílio doméstico e mesmo com um brinquedo — como o urso de pelúcia que pode ser visto na imagem acima. Aos cidadão, resta a questão: como lidar com a invasão de animais de uma espécie protegida por lei?
Fonte da imagem: Reprodução/Daily Mail
As alternativas são relativamente poucas, é verdade. Para enfrentar as abordagens guerrilheiras dos animais famintos, os moradores têm se precavido com armas de paintball e spray de pimenta. Entretanto, há quem diga que tratar respeitosamente os Papio ursinus diminui a incidência de invasões.
A administração da Cidade do Cabo tem deslocado uma parcela considerável do poder público para o controle dos babuínos cleptomaníacos — o que vai desde esquemas de monitoramento até esquadrões de agentes especificamente treinados para lidar com a situação. Há até mesmo uma hotline própria para problemas relacionados aos desordeiros desterrados.
Fonte da imagem: Reprodução/Daily Mail
Apesar disso, desde que o problema se instaurou, inúmeros Papio ursinus morreram, tanto por acidentes quanto por mortes premeditadas — ocasionadas por moradores enfurecidos diante das investidas constantes.
A espécie está sob proteção na Península do Cabo desde 1999. Atualmente, há aproximadamente 500 babuínos — distribuídos em 16 grupos — na região.