5 das cobras mais venenosas que existem no planeta

18/05/2019 às 07:003 min de leitura

Aqui no Mega Curioso você pode encontrar uma variedade de matérias sobre cobras — como uma lista com algumas das espécies mais estranhas, um artigo sobre reações estranhas a picadas e outro a respeito do possível uso medicinal do veneno desses animais. Pois, para aumentar o seu repertório de informações sobre esses répteis, hoje trazemos para você cinco dos tipos mais letais do planeta, selecionadas a partir de um post do pessoal do site ListVerse. Confira:

1 – Krait malasiana

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Da espécie Bungarus candidus, as krait malasianas são nativas da Indonésia e sudeste da Ásia, e são cobras de hábitos noturnos, sendo especialmente agressivas após o anoitecer. Além disso, elas costumam caçar e devorar outras serpentes e não se importam de praticar o canibalismo com outras kraits.

O grande perigo é que elas são extremamente venenosas e, mesmo com a aplicação do soro antiofídico, em 50% dos casos as picadas em humanos terminam em morte — isso que antes do desenvolvimento do medicamento esse índice era de 85%!

O veneno dessas cobras conta com uma neurotoxina que provoca câimbras, espasmos e tremores, terminando em paralisia muscular. Em alguns casos, mesmo depois de a vítima receber tratamento, pode ocorrer o coma permanente e até a morte cerebral por hipóxia. Por sorte, como mencionamos anteriormente, as kraits malasianas são notívagas, portanto os encontros com humanos não são muito comuns.

2 – Cobra filipina

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Todo mundo sabe que devemos manter distância das cobras com cabeças triangulares, assim como daquelas que conseguem erguer parte do corpo e achatar o pescoço! Pois a cobra filipina (Naja philippinensis) seria uma das quais deveríamos correr — mas correr muito — no infeliz caso de encontro acidental.

Isso porque, além de possuírem um potente veneno — que pode afetar as funções cardiorrespiratórias e provocar a morte em até 30 minutos —, essas serpentes conseguem cuspir a toxina na direção de suas vítimas a partir de até três metros de distância.

3 – Víbora da Morte

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A cobrinha de aspecto nada amigável que você acabou de ver na imagem acima pertence ao gênero Acanthophis e pode ser encontrada na Austrália e na Nova Guiné. Também conhecida pelo nome carinhoso de “víbora da morte”, esta serpente tem o ataque mais rápido do mundo — dando o bote e voltando à posição inicial de ataque em apenas 0,13 segundo!

Além disso, a picada da víbora da morte está entre as mais letais do planeta e, se não for tratada adequadamente, pode provocar paralisia, falência respiratória e morte em um período de apenas 6 horas. Felizmente, os humanos não fazem parte do cardápio oficial deste tipo de cobra — que prefere caçar outras serpentes, inclusive de seu mesmo gênero.

4 – Serpente tigre

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Pertencente à espécie Notechis scutatus, a serpente tigre é nativa da Austrália e só costuma atacar quando se sente ameaçada. Contudo, quando ela faz isso, o bote quase sempre é certeiro e, se não for tratada rapidamente, a picada pode provocar a morte dentro de um período entre 6 e 24 horas — embora existam registros de pessoas que faleceram após apenas 30 minutos!

Isso porque a N. scutatus possui um veneno neurotóxico muito potente que pode provocar dor nos membros inferiores e na região do pescoço, adormecimento do corpo e sudorese, seguidos de dificuldades respiratórias e paralisia muscular. E antes do desenvolvimento do soro antiofídico, o índice de morte ficava entre 60% e 70%.

5 – Taipan do Interior

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Endêmica da Austrália, a Taipan do Interior (Oxyuranus microlepidotus) é considerada a cobra mais venenosa do planeta, e apenas 110 mg de seu veneno, produção máxima registrada por uma picada, são suficientes para matar aproximadamente 250 mil ratos — ou cerca de 100 seres humanos!

O bom é que as O. microlepidotus são tão tímidas quanto venenosas, e os encontros entre essas cobras e os seres humanos raramente acontecem na natureza. Aliás, até onde se sabe, nunca foi registrada qualquer fatalidade provocada pela picada de uma Taipan do Interior — mas se isso acontecer algum dia, o azarado morreria em aproximadamente 45 minutos.

*Publicado em 13/5/2015

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