Artes/cultura
15/06/2018 às 11:30•1 min de leitura
A Copa do Mundo na Rússia acabou de começar e, apesar de o clima de alegria estar contagiando a galera, nem todo mundo por lá está contente com essa história de sediar o mundial de futebol. Isso porque, de acordo com Diego Bastarrica, do site FayerWayer, com o início das competições, o governo russo decretou um par de proibições que não agradaram nadinha aos cientistas do país.
Como parte das medidas de segurança e antiterrorismo adotadas na Rússia, a partir de maio — e enquanto durarem os jogos da Copa —, a comercialização de determinados químicos e elementos radioativos foi proibida, e a restrição se aplica também ao transporte dessas substâncias.
Acontece que, segundo Diego, esses elementos são fundamentais para que uma diversidade de pesquisas científicas continue em andamento — e sua falta pode pôr os trabalhos que já se encontram em desenvolvimento em risco. Com isso, grupos de cientistas e vários laboratórios de São Petersburgo, Moscou e outras tantas cidades estão lançando duras críticas contra a medida.
(Forbes/Matthew Ashton/AMA/Getty Images)
De acordo com os relatos de muitos cientistas locais, as entregas desses materiais costumam ser irregulares durante o verão, mas, com a Copa acontecendo em casa, a situação se tornou bastante crítica.
Entre os exemplos mencionados por Diego, estão um relacionado com a edição genética e outro sobre o efeito de determinadas toxinas sobre as células. Bem, por mais que a gente seja muito fã de futebol e coisa e tal, não podemos tirar a razão dos pesquisadores, não é mesmo? Afinal, em alguns casos, meses — quando não anos —de trabalho podem ser perdidos.
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