Estudo mostra que as mulheres riem por último e riem melhor

20/08/2012 às 13:242 min de leitura

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O mais recente estudo realizado na Stanford University, na Califórnia, nos Estados Unidos e divulgado no jornal The Telegraph revela que as mulheres utilizam mais o cérebro na hora de processar as piadas e, assim, se divertem muito mais do que os homens.

Elas podem até levar um pouco mais de tempo para entender uma piada e criar menos expectativas de que a história será engraçada, mas os resultados da pesquisa indicam que elas obtêm muito mais prazer quando realmente gostam do que leram ou ouviram.

Tais descobertas fazem parte de uma pesquisa maior realizada na mesma instituição e que tem como objetivo principal sondar como o cérebro humano processa o humor. Sendo assim, os pesquisadores descobriram que as mulheres utilizavam mais partes do cérebro para entender um fato engraçado do que os homens.

A experiência foi realizada com dez homens e dez mulheres. Enquanto estavam conectados a um scanner que monitorava sua atividade mental, os voluntários liam tirinhas em preto e branco que eram mostradas em uma tela.

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Os participantes deviam apertar um botão para avaliar cada uma das piadas. Assim, o scanner monitorava a atividade cerebral em situações que eram consideradas engraçadas e sem graça. O aparelho também media o tempo que cada voluntário levava para reagir às imagens que eram mostradas.

Entre as mulheres, os pesquisadores descobriram que os estímulos apareciam na região do córtex pré-frontal – a mesma utilizada para interpretar idiomas e análises complexas – mais frequentemente do que entre os homens.

De fato, a comparação dos resultados mostra que elas levavam mais tempo para reagir às piadas que consideravam engraçadas, porém os pesquisadores ressaltaram que a diferença é bem pequena. As mulheres demonstraram que preferem piadas sofisticadas, como narrativas humorísticas ou que envolvam trocadilhos. Entre eles, as piadas prontas são as mais bem recebidas.

O pesquisador Allan Reiss, diretor do Center for Interdisciplinary Brain Sciences Research, na Stanford University, indica que o próximo passo da pesquisa é investigar a recepção do humor nas crianças. Segundo Reiss, o objetivo é descobrir se as diferenças no senso de humor de homens e mulheres são inatas ou provenientes da educação de cada um.

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