Esportes
10/09/2012 às 12:36•1 min de leitura
(Fonte da imagem: Reprodução/Mundodastribos)
Uma das diferenças entre os bebês humanos e os de outros animais é o fato de que as pequenas crianças necessitam de cuidados contínuos por um longo período de tempo. E a ciência já sabe que isso é o resultado de uma gestação curta, o que resulta em um cérebro “incompleto”.
Para que os bebês humanos nascessem independentes como os outros animais, seria necessário que a mãe suportasse uma gestação de 18 a 21 meses — o que realmente não é possível.
Até pouco tempo atrás, pensava-se que o tamanho da bacia interferia no tempo de gravidez. Ou seja, a estrutura do corpo da mulher não poderia sustentar uma gestação tão grande, pois o corpo dela não conseguiria abrigar um bebê muito grande.
Contudo, uma nova pesquisa realizada por estudiosos da Universidade de Rhode Island está mudando essa teoria...
Em primeiro lugar, foi observado que a bacia da mulher se desenvolveu para se adaptar ao tamanho dos fetos em desenvolvimento. Dessa maneira, ela poderia andar e continuar com as suas atividades normalmente — ou seja, a estrutura dos ossos não interfere na gestação como se pensava.
O maior fator que impede uma gravidez longa é o consumo de calorias pelo bebê. Depois de nove meses de gestação, a criança começa a consumir uma quantidade de “energia” muito grande, de modo que a mãe não consegue sustentar os dois corpos.
Dessa forma, o desenvolvimento do feto precisa ser barrado ou ele e a mãe acabariam morrendo por falta de nutrientes. Portanto, a solução arranjada pela “natureza” é o desenvolvimento fora do organismo da mulher, sustentado pelo metabolismo da criança.
No entanto, essa hipótese ainda está sendo estudada para ser realmente comprovada perante a comunidade científica.
Fonte: Scientific American