Estilo de vida
15/05/2019 às 09:00•3 min de leitura
Você já sabe que muitos espermatozoides estão presentes no esperma, mas sabe qual é o número aproximado de células reprodutoras contidas em cada ejaculação? A resposta é alta: 200 milhões. Surpreso? Então conheça alguns outros fatos bastante interessantes sobre o assunto.
Fonte da imagem: Reprodução/latenik
O que os homens comem interfere na qualidade e na quantidade do esperma que produzem, sabia? Um ácido conhecido como DHA, encontrado em peixes, principalmente, é tido como um dos grandes responsáveis pela formação de espermatozoides saudáveis. Pesquisas realizadas em 2011 descobriram que esse ácido tem a capacidade de transformar células lentas e de cabeças arredondadas em células mais ágeis e mais bem habilitadas para perfurar óvulos.
Um estudo publicado em 2012 descobriu que homens acima dos 44 anos que consomem grandes quantidades de vitamina C têm 20% menos danos no DNA de seus espermatozoides do que homens que consomem menores quantidades dessa vitamina. Os mesmos efeitos foram observados em quem ingere vitamina E, zinco e ácido fólico. Ou seja: ter uma alimentação equilibrada e rica em alimentos nutritivos como vegetais, frutas e verduras pode melhorar a qualidade do esperma.
Fonte da imagem: Reprodução/Vimeo
Você aprendeu e já está acostumado a ver imagens de espermatozoides com uma aparência tradicional, com uma cabeça oval e uma espécie de cauda, certo? Pois é, mas nem sempre essas células são tão padronizadas. Na verdade, apenas um terço da quantidade de espermatozoides produzidos por um homem corresponde à imagem que estamos tão acostumados a ver.
A verdade é que a maioria dos espermatozoides é “desengonçada”, com duas cabeças, caudas curtas ou defeitos no “pescoço”. Pode ocorrer também uma combinação de tudo isso, além de cabeças duplas ou gigantes e várias caudas. Ainda não se sabe o que causa essas alterações celulares, mas elas estão presentes em mais da metade dos espermatozoides.
Fonte da imagem: Reprodução/LiveScience
Agora você já sabe que seres humanos têm células reprodutoras bizarras e deformadas, mas, ainda assim, elas não são as mais estranhas do Reino Animal, já que outros bichinhos por aí têm espermatozoides ainda mais estranhos. Os espermas dos besouros, por exemplo, costumam nadar em pares ou grupos – que chegam a até mais de 100 células – em vez de fazer a jornada por conta própria.
O espermatozoide das toupeiras é superestranho também, sendo que a maioria deles nem sequer é capaz de nadar – apenas 0,1% das células reprodutoras das toupeiras é nadadora.
Fonte da imagem: Reprodução/LiveScience
A primeira pessoa que falou sobre a existência dos espermatozoides foi o holandês Antony van Leeuwenhoek, em 1677. Ele fazia microscópios e costumava estudar estruturas superpequenas, na tentativa de descobrir o que as formava. Foi então que ele fez o primeiro registro de “animais minúsculos que se movimentavam como enguias”, a partir de uma amostra de esperma colhida dele mesmo – o que ele garantiu que era produto de uma “sobra” de um de seus relacionamentos com a esposa, não de masturbação.
Fonte da imagem: Reprodução/Euquerobiologia
Leeuwenhoek foi o primeiro a descobrir a existência de espermatozoides, mas a forma como a fertilização ocorre só foi desvendada em 1879. Antes disso, acreditava-se que os humanos vinham pré-formados, curvados, em miniaturas, dentro dos óvulos ou dos espermatozoides. Alguns cientistas chegaram a alegar que a cabeça dos espermatozoides continha pequenos humanoides, que viriam a se desenvolver no útero, e que as mulheres atuavam apenas como uma espécie de forno para a semente masculina.
Fonte da imagem: Reprodução/Coxinhanerd
Espermatozoides são bons nadadores, mas eles recebem um empurrãozinho da progesterona, um hormônio feminino, que estimula essas células a nadarem freneticamente em direção ao óvulo, quase como se fosse um ímã. Essa comunicação entre a célula e o hormônio feminino se dá graças a uma proteína chamada catsper, presente em espermatozoides.
Fonte da imagem: Reprodução/Enfemenino
Já se sabe que mulheres se sentem atraídas por homens com vozes mais grossas e “masculinas”, mas estudos recentes provam que esses homens têm menos concentração de espermatozoides do que os homens com vozes mais altas.
É compreensível que vozes mais profundas e masculinas sejam as preferidas, afinal, elas estão relacionadas aos níveis de testosterona. Contudo, altos níveis desse hormônio podem ser prejudicais à produção de esperma. E aí, você acha que isso faz sentido?