Artes/cultura
26/11/2015 às 12:15•2 min de leitura
Você se lembra do vídeo viral chamado “Sanduíche de Bu****”, que fez sucesso na internet brasileira há alguns anos? Para quem não sabe, uma jovem preparou a refeição passando todos os ingredientes, inclusive a maionese, em suas partes íntimas. Caso você tenha curiosidade (e mais de 18 anos, é claro), clique aqui para assistir.
Agora, uma mulher lá nas gringa resolveu fazer algo um pouco parecido: a diferença é que ela preparou o próprio pão fermentado com fungos de sua vagina! Em seu blog, Zoe Stravi conta como foi que teve a ideia de fazer a experiência inusitada: “Tudo começou com uma combinação perversa de humor, uma mente científica afiada e um toque de fungos”, escreveu a mulher.
Ela continuou relatando que quando acordou com a coceira vaginal, acabou dando risada ao pensar que poderia usar aquilo para seu benefício próprio, como fazer um pão. Para coletar os fungos para fermentar sua massa, ela raspou seu vibrador em uma bacia que continha farinha e água.
Mistura com água, farinha e leveduras vaginais
A receita preparada por Zoe é de uma típica massa lêveda: além dos ingredientes básicos (uma xícara de farinha e meia xícara de água), é necessária a inclusão de lactobacilos ou leveduras, que no caso da blogueira foram subtituídos por fungos vaginais. Ela também compartilhou toda a experiência em seu perfil no Twitter, mostrando, inclusive, o processo de fermentação que levou três dias.
Algumas pessoas a criticaram, falando que a Candida albicans não é uma levedura indicada para a digestão. Zoe ignorou os recados falando que, após os pães irem para o forno, os fungos iriam morrer na alta temperatura do preparo – assim como qualquer outro tipo de fermento natural, explicou em sua rede social. Além disso, se as pessoas estão com nojo, “por que comem embutidos, então?”.
No quarto dia após iniciar seu curioso processo culinário, chegou a hora de, enfim, assar os pãezinhos. Ela conta que, para amassar a massa ,ela usou luvas, afinal, segundo a chef, “seria repugnante se houvesse DNA humano, como vestígios de pele dos dedos, na massa a ser assada”.
Massa pronta para ir ao forno
Depois de tudo pronto, sua casa ficou com um delicioso cheiro de pãozinho fresco. Algumas partes, entretanto, ficaram um pouquinho mais queimadas, segundo ela – mas nada que a impedisse de provar a iguaria. Ela também disse que o formato do pão não ficou dos melhores, “mas, para uma primeira tentativa de panificação, estava aceitável”.
A moça afirmou também que o gosto estava maravilhoso. Ainda que não fosse o melhor pão que ela havia provado na vida, era, sim, muito gostoso. Principalmente pelo fato de ela ter comido com manteiga enquanto ela ainda estava morninho. “Foi absolutamente celestial”, defendeu a blogueira.
Agora ela tem planos para usar suas leveduras vaginais para preparar outros tipos de massas, como baguetes, pizzas e bolos. Para quem está curioso para o estado de "sua coleguinha", Zoe explica que, logo após coletar os fungos (no último sábado, dia 21), ela começou um tratamento e já está bem melhor.
Pão pronto para ser devorado
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Você teria coragem de provar um pão fermentado com fungos vaginais? Comente no Fórum do Mega Curioso