Artes/cultura
16/06/2017 às 12:20•1 min de leitura
No mês passado, o policial Chris Green, de East Liverpool (EUA), quase morreu ao entrar em contato com uma droga chamada fentanil, que estava no bolso da camisa de um suspeito. Esse é o quarto acidente desse tipo nos Estados Unidos em um intervalo de poucas semanas, levando as autoridades a emitir um alerta sobre os perigos de manuseio dessa substância.
O fentanil é usado como analgésico, principalmente de dores crônicas. Porém, ele é até 100 vezes mais potente que a morfina, portanto demanda um cuidado redobrado de quem o utiliza. Desde a década de 1970, ele passou a ser usado como entorpecente igual à heroína. Entretanto, até mesmo a inalação de partículas de fentanil presentes no ar pode ser fatal.
Fentanil é usado como anestésico intravenoso desde a década de 1960
A DEA, agência antidrogas dos Estados Unidos, alerta para que os policiais tenham o máximo de cuidado ao abordar suspeitos com substâncias semelhantes ao fentanil – um pó branco. Chris Green foi socorrido rapidamente e recebeu várias doses de naloxona, que neutraliza os efeitos do fentanil. Felizmente, ele se recuperou completamente.
“O fentanil é de 30 a 50 vezes mais mortal que a heroína. Apenas 2 miligramas, o equivalente a alguns grãos e que pode caber na ponta do dedo, pode ser letal”, alertou Rod Rosentein, vice-procurador-geral da DEA. Foi uma overdose acidental dessa droga que vitimou o cantor Prince, em 2016.
Em forma de pó, o fentanil é extremamente perigoso
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