Artes/cultura
02/05/2017 às 05:46•4 min de leitura
Gary Vaynerchuj, fundador e CEO da VaynerMedia, que tem 700 funcionários e uma receita anual de mais de US$ 100 milhões, aconselha investir na sua marca e não apenas em vender o seu produto. Para ele, as duas coisas precisam acontecer juntas, e é por fazer isso que sua renda se mantém crescendo sempre, mesmo que agora ele “não precise” se preocupar em ganhar dinheiro como precisava no início. De acordo com Vaynerchuk, crescer como empreendedor significa investir constantemente.
Para Tim Draper, megainvestidor e sócio fundador da DFJ, apostar no Hotmail como o grande comunicador gratuito foi uma estratégia bastante inteligente – tanto que a estimativa é a de que pelo menos 3 bilhões de pessoas usem o Hotmail em todo o mundo.
Barbara Corcoran, fundadora do The Corcoran Group e consultora do Shark Tank, conta que o lucro mais rápido que já teve foi quando investiu em uma startup de tecnologia. Ela confessa que nem entendia muito bem do negócio, mas estava precisando de dinheiro e resolveu apostar em algo que acreditava que teria sucesso. Na época, ela pagou US$ 100 mil por 10% da startup, e cinco anos depois esse dinheiro já tinha se transformado em US$ 1 milhão, sem que ela precisasse fazer nada. Com essa grana, Corcoran investiu em 15 outros negócios por meio do Shark Tank.
Tom Ferry, fundador e CEO da Tom Ferry International, contratou os serviços do consultor e pensador criativo Mike Vance. Na época, Ferry já tinha conquistado resultados importantes em sua carreira, e precisava de um “empurrãozinho” para ir mais longe e por isso buscou ajuda para pensar fora da caixa.
Depois de conseguir marcar uma reunião com Vance, Ferry fez um levantamento de sua vida profissional e elaborou 22 perguntas para fazer ao especialista, que já trabalhou ao lado de pessoas como Walt Disney, Jack Welch e Steve Jobs. Sua primeira pergunta foi: “O que todos eles têm em comum?”.
Roberto Orci é produtor e roteirista de Hollywood e seus trabalhos já arrecadaram mais de US$ 5 bilhões em todo o mundo. Ele acredita que nunca deve investir seu próprio dinheiro em Hollywood, mas conta que durante o tempo em que teve sua própria produtora, investiu pesado em seus funcionários, pagando a eles mais do que qualquer outro estúdio pagaria.
Para isso, ele dava bônus, promovia grandes festas de Natal e concedia mais tempo de férias. A satisfação de seus funcionários era automaticamente revertida em um trabalho de melhor qualidade e em uma fidelidade muito grande também. “Invista em seus funcionários e eles vão investir em você”, aconselha Orci.
Com Mirza, CEO da Mirza Holdings, acredita que a melhor coisa que fez foi investir dinheiro em aprender coisas pelas quais tinha realmente interesse. Para Mirza, ter mais conhecimento sobre o que ama é uma forma de se sentir melhor mentalmente e em relação ao seu ambiente de trabalho. Quando investiu no mercado imobiliário, conseguiu um retorno 100 vezes superior e a expectativa é de que esse número suba para 500 nos próximos anos.
Mirza afirma que investe constantemente em sua educação, em sua espiritualidade e em seu bem-estar físico, mental e emocional.
James Swanwick, CEO da Swanwick Sleep, abandonou sua posição de âncora na ESPN SportsCenter e começou a trabalhar como empreendedor, ganhando menos de US$ 40 mil por ano. Foi aí que ele decidiu investir US$ 25 mil na consultoria particular de Tai Lopez, que acelerou seu aprendizado, evitou que ele cometesse erros e o ajudou a ser um empresário responsável – hoje, ele é dono de um negócio de sete dígitos, e autor de um livro sobre o assunto. Para ele, é sempre bom pagar por esse tipo de consultoria.
Jon Braddock, fundador e CEO da My Life & Wishes, explica que cuidar de si mesmo melhorou sua vida particular e profissional. Nos últimos 20 anos, ele tem estudado sobre empreendedorismo e busca sempre se manter conectado com pessoas que têm os mesmos interesses que ele e possam eventualmente prestar orientações. Para ele, manter-se informado é uma maneira de tomar decisões sábias e identificar melhor as oportunidades de negócios.
Roy McDonald, fundador e CEO da OneLife, diz que conseguir dinheiro é fácil, mas que o difícil mesmo é administrar esse dinheiro e mantê-lo. Para ele, o segredo por trás de uma boa administração de seus bens está no fato de que ele tem o costume de identificar o propósito de cada projeto e, para isso, ele faz exercícios como meditação e yoga.
“Como multimilionário, aprendi que o momento em que você coloca significado às suas ambições – com serviço, contribuição e gratidão – é o momento em que a vida atrai tudo o que você quer”, disse ele, em declaração publicada no Business Insider.
Jay Georgi, fundador da Nadvia, gosta mesmo é de ler, assistir biografias e estudar modelos de negócios. “Se eu parar de aprender, me torno irrelevante e não posso mais contribuir. Para ter sucesso, é preciso ser radicalmente diferente das massas; caso contrário, você está copiando o modelo de negócios de alguém e esperando que o sucesso dele se torne o seu. O sucesso só pode ser definido por você”, diz ele, que passa muito tempo longe da esposa e dos filhos para que possa trabalhar muito e colher os frutos disso.
Phil Suslow, dono do Oznium, dedica tempo e dinheiro a viajar mundo afora. Ele afirma que bens materiais não são eternos, mas que experiências intensas, como os dois meses que passou na Antártida, são para a vida toda. Por isso, ele já fez atividades como cavalgar pela Mongólia e rastrear gorilas na Uganda.
“Recentemente, comemorei com um amigo que visitou todos os países do mundo. Na minha concepção, ele é muito mais rico e interessante do que um bilionário que só esteve em 10 países. Viajar nos ensina sobre o mundo, mas o mais importante é que voltamos de cada viagem com uma visão mais clara de nós mesmos”, disse ele.
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