Ciência
05/03/2015 às 08:19•2 min de leitura
Existem substâncias na Terra, naturais ou não, que possuem preços absurdos. Seja por serem raras ou pela dificuldade em produzi-las, alguns gramas desses materiais podem esvaziar os bolsos de seus compradores. E não, o ouro não está presente na lista que você acompanha a seguir.
O valor de cada item apresentado pode mudar de acordo com a época ou a demanda, mas os preços estão os mais atualizados possíveis. Ainda, uma das únicas coisas que todos estes materiais têm em comum é a alta procura e o fornecimento — seja legalizado ou não. Então, feche bem a carteira e boa leitura.
Quase todo o ópio do mundo que é usado para processar a heroína vem do Afeganistão — cerca de 80%. A droga age diretamente no cérebro, se transformando em morfina e causando euforia em seus consumidores. A heroína é uma das substâncias mais viciantes e destruidoras no planeta.
Derivada em sua maioria da folha da coca, uma planta sul americana, a cocaína é outra droga muito viciante. Utilizada por seus usuários também como estimulante, ela tem este preço pela alta demanda e por seus produtos derivados — o crack é feito com a sua pasta-base.
O ácido lisérgico é conhecido popularmente como LSD e foi descoberto em 1938. Inicialmente, era estudado para agir como remédio psicológico. O LSD ficou famoso na década de 60, sendo muito utilizado para "expandir a consciência".
Derivado do urânio, o plutônio é utilizado para causar reações nucleares. Ele raramente é alcançado por meio de processos naturais.
Descoberta nos anos 50, a painita é um mineral que já foi conhecido como o mais raro do mundo. Sua cor avermelhada é atraente entre os mineradores. A última vez que a pedra apareceu na natureza foi em Myanmar.
As cores da pedra Taaffeite vão do vermelho até o púrpura. O mineral é tão raro que a quantidade já encontrada até hoje não enche um copo de requeijão.
O Trítio é uma formação natural vinda de um processo complicado: apenas quando nitrogênio ou deutério são bombardeados com radiação cósmica. Isso resulta em núcleos de hidrogênio com dois nêutrons adicionais. Como uma forma radioativa, o Trítio possui um brilho natural que é utilizado em placas de sinais, lasers de armas e outros produtos, como relógios.
Este material é mais conhecido pelo público. Mas, só para você ter noção do quão caro pode ser um diamante, alguns deles possuem mais de três bilhões de anos.
O Califórnio é um metal raro que não aparece naturalmente: é altamente radioativo e solta cerca de 170 milhões de partículas de nêutron por minuto — o que o torna extremamente tóxico para a maioria dos seres vivos. Este elemento é usado para a detecção do ouro, platina e poços de petróleo.
Para criar a antimatéria é necessário nada menos que a tecnologia mais avançada disponível e o CERN, o maior laboratório de física de partículas do mundo. O CERN cria pequenas quantidades suficientes para que uma equipe de cientistas a estudem. A antimatéria também é utilizada ficcionalmente, mostrando sempre a sua capacidade destrutiva quando em contato com a matéria comum. É impossível comprar a antimatéria.