Artes/cultura
22/05/2019 às 02:33•1 min de leitura
Uma bola de boliche é apenas uma casca dura com três buracos para você encaixar os dedos, certo? Errado. Na verdade, seu interior é composto com diversos materiais distintos que podem fazer toda a diferença na hora do jogo.
De forma grosseira, elas são feitas basicamente de duas partes: o núcleo e a coverstock (a camada que cobre a bola). O núcleo é a parte mais importante e difere bastante de bola para bola, conferindo habilidades distintas para cada uma delas.
Todas as empresas fabricantes desenvolvem estratégias para oferecer desempenhos específicos para cada tipo de bola criada no processo de fabricação. Dessa forma, as bolas de boliche podem ganhar por dentro formas e materiais completamente inusitados, fazendo com que elas apresentem desempenhos singulares dentro das pistas de jogo.
O processo do design do núcleo é o primeiro passo no planejamento de uma bola de boliche. Por meio de projeções animadas em um computador (através do CAD), os designers desenvolvem o conceito principal, que é dinamicamente desequilibrado para provocar a estabilização da bola à medida que ela se desloca ao longo da pista.
Isso faz com que ela role em um ponto diferente em cada rotação, evitando assim o desgaste e o acúmulo de óleo na mesma faixa de pista. Além disso, os núcleos são construídos com densidades diferentes. Alguns têm um centro mais pesado, e alguns núcleos são construídos com o peso distribuído em direção à superfície da esfera.
Mike Flanagan, da Storms, uma das marcas mais conhecidas de bolas de boliche do mundo, explica como esse processo funciona no vídeo abaixo (em inglês).
*Publicado em 11/02/2015
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