5 métodos de tortura horripilantes usados na Roma Antiga

23/06/2019 às 10:003 min de leitura

Os antigos romanos não sentiam muita pena na hora de torturar e provocar o sofrimento alheio e, conforme explicou Elizabeth Yetter, do portal ListVerse, eles inclusive desenvolveram métodos pra lá de criativos e, evidentemente, dolorosos para executar seus condenados. Confira — e sofra com — cinco deles a seguir:

1 – Recheio de burro

Uma tortura horripilante que os antigos romanos desenvolveram foi transformar os torturados em recheio de burro. Descrita pelos escritores e filósofos Lúcio Apuleio e Luciano de Samósata, esse método consistia em matar um asno, abrir sua barriga, remover as entranhas, rechear o animal com o condenado e costurar o coitado lá dentro, deixando apenas a cabeça de fora. Mas a coisa não parava por aí...

undefinedImagine ser costurado dentro do bichinho

O burro recheado era, então, deixado torrando sob o sol, onde a carcaça não só começava a apodrecer, como ia cozinhando o condenado gradualmente. Como se fosse pouco, enquanto o pobre coitado morria lentamente no interior do animal, o torturado ainda tinha que suportar milhares de vermes e bichos percorrendo seu corpo, enquanto abutres devoravam a carne podre do asno.

2 – Banquete de porco

Descrita pelo Papa Gregório, esta tortura assustadora foi aplicada diversas vezes em Heliópolis, uma importante cidade do Egito Antigo, e quase sempre era o método escolhido para executar mulheres jovens.

undefinedDepois de tudo, ainda ser jogado aos porcos

Primeiro, caso as moças fossem virgens, elas eram entregues aos gladiadores para que eles se divertissem um pouco. Depois, as coitadas eram completamente despidas em público e seus abdomes eram cortados para que suas vísceras caíssem no chão. Então, suas barrigas eram recheadas com cevada, fechadas e seus corpos eram jogados para serem devorados por porcos selvagens.

3 – Aperto fatal

Desenvolvida por Tibério, um dos imperadores romanos mais infames da História, esta tortura costumava ser aplicada em inimigos que ele convidava para beber grandes quantidades de vinho em sua companhia. E vinho vai, vinho vem, uma hora chegava aquele momento em que a natureza chamava e as vítimas tinham que esvaziar suas bexigas.

undefinedTortura mesmo

E era aí que a tortura começava, pois, nesse momento, Tibério chamava seus soldados e ordenava que os pênis de seus inimigos fossem amarrados de forma a impedir que eles urinassem, e continuava servindo vinho para os coitados até que suas bexigas estourassem. Se ficar apertado e não encontrar onde se aliviar já é um sofrimento, imagine o que esses caras passavam!

4 – Desconstrução macabra

Se você achou a tortura de Tibério sinistra, isso é porque você ainda não sabe o que seu neto e sucessor Calígula aprontava! Ele arrumou uma confusão com um de seus senadores e, em vez de apenas dar uma bela bronca no cara, demiti-lo ou mandá-lo para o exílio, ele fez com que abrissem um belo talho no homem. Entretanto, como o político sobreviveu, Calígula ficou raivoso...

undefinedCalígula não era nada do bem

Primeiro, o Imperador ordenou que os olhos do senador fossem arrancados e, depois, fez com que seus órgãos internos fossem arrancados um a um com pinças escaldantes. Para finalizar, Calígula exigiu que o homem fosse cortado pela metade e, depois, em pedacinhos.

Segundo as crenças romanas, a morte em si não representava uma punição, mas sim uma forma de libertação. Sendo assim, as torturas deveriam se prolongar pelo máximo tempo possível — para que o torturado realmente sofresse seu castigo.

5 – Suplício animal

Com frequência, os carrascos usavam animais em suas torturas e, além de costurar os condenados dentro de burros, como descrevemos no item 1, eles faziam os bichinhos atravessarem as barrigas dos torturados também! Aliás, se você é fã de Game of Thrones, então você vai se recordar dessa torturinha aqui.

undefinedLembrou da cena?

Os carrascos primeiro deixavam alguns animais — como ratos, por exemplo — ficarem mortos de fome. Depois, eles colocavam esses bichos no interior de pequenos caldeirões e prendiam esses objetos com as “bocas” coladas nas barrigas dos condenados.

Então, o fundo dos caldeirões era aquecido e, quando os interiores dos recipientes começavam a ficar extremamente quentes, os animais, desesperados, procuravam a forma mais fácil de escapar... através das entranhas dos torturados. Já pensou na agonia?

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