Estilo de vida
12/12/2013 às 07:14•3 min de leitura
Se você se lembra um pouco das suas aulas de História, vai lembrar também que sua professora já deve ter contado a respeito dos assassinatos memoráveis, motivados principalmente por razões políticas. Agora, se História não é a sua praia e você não sabe do que estamos falando, aproveite a lista a seguir para conhecer esses acontecimentos trágicos:
Fonte da imagem: Reprodução/Discovery
Vinte e dois de novembro de 1963. A foto acima foi tirada nesse dia, e ela mostra o então presidente dos EUA ao lado de sua esposa Jacqueline momentos antes de sua morte. A popularidade de Kennedy era tamanha que até hoje ele é considerado um dos homens do século.
Há quem diga que o assassinato de Kennedy alterou o curso da História e que, inclusive, a Guerra do Vietnã não teria a participação dos EUA se Kennedy estivesse vivo. O homicídio completou 50 anos recentemente e foi lembrado em todo o mundo.
Fonte da imagem: Reprodução/Wikipedia
Este é, sem dúvida, o nome de um dos maiores líderes de todos os tempos. A morte de César aconteceu em 44 A.C, quando ele já tinha recebido a nomeação de “pai da pátria”. Em uma reunião com uma equipe de senadores, Júlio César foi assassinado por políticos que “agiam em defesa da república” – entre os assassinos estavam dois dos homens de confiança do líder: Marco Júnio Bruto e Caio Longino Cássio.
Há muitas versões a respeito da morte de Júlio César. A frase “até tu, Brutus”, popular ainda nos dias de hoje, é atribuída ao líder logo depois de ter sido golpeado. Há, contudo, quem acredite que César não disse palavra alguma.
Fonte da imagem: Reprodução/Discovery
Depois de acabar com a escravidão e preservar os EUA durante a Guerra Civil, Lincoln estava planejando verdadeiras reformas políticas e constitucionais na terra do Tio Sam. Em 1865, na noite de 14 de abril, enquanto assistia a uma peça no Teatro Ford, em Washington, Lincoln foi atacado por John Wilkes Booth, um ator que entrou no camarote do presidente e atirou contra a cabeça dele.
Em seguida, Booth invadiu o palco com as mãos ensanguentadas, segurando uma faca, enquanto dizia a expressão em latim “Sic semper tyrannis”, que significa “Assim sempre com os tiranos”, e é outra frase atribuída a Marco Júnio Bruto no assassinato de Júlio César.
Fonte da imagem: Reprodução/Eltribuno
O líder da independência indiana entre os anos de 1920 e 1940 era também um profeta que pregava a paz e o não uso da violência, defendia os pobres e incentivava novos e melhores sistemas de educação, sempre pensando nas necessidades do povo indiano.
Gandhi esteve preso durante vários momentos de sua vida, devido a conflitos de ordem política. Suas greves de fome ficaram famosas – ele iniciava uma sempre quando queria fazer pressão política. Gandhi foi assassinado por um fanático enquanto rezava em Delhi no dia 30 de janeiro de 1948.
Fonte da imagem: Reprodução/Veja
Estamos falando agora de outro grande nome quando o assunto envolve Direitos Civis e a defesa da não violência. Martin Luther King é conhecido pelo papel que desempenhou na luta pelos direitos dos afroamericanos, luta essa que precisou enfrentar inimigos que, ao contrário de King, não eram favoráveis à prática da não violência.
Como você sabe, estudar História é também se deparar com alguns absurdos, como a tal “supremacia branca”, que já foi seriamente defendida – e por muito tempo – em várias partes do mundo. Não demorou, portanto, para que King fosse considerado prioridade de extermínio entre seus inimigos. E foi isso o que aconteceu. No dia 4 de abril de 1968, King foi assassinado enquanto discursava na sacada do Hotel Lorraine, em Memphis.
James Earl Ray foi considerado responsável pelo crime, condenado e preso, acusado de assassinato e racismo. Ele permaneceu na cadeia por décadas, mas muitas especulações afirmam que tudo isso não passou de um plano do governo americano para matar Martin Luther King Jr.
Fonte da imagem: Reprodução/Esquire
Até agora falamos apenas de crimes movidos por questões políticas, mas a morte de Lennon não pode deixar de ser considerada uma das mais chocantes de todos os tempos. O cantor foi morto por um fã quando chegava a sua casa em Nova York no dia 8 de dezembro de 1980.
O assassino, David Chapman, confessou sua culpa e, mais tarde, contou detalhes do assassinato que planejou enquanto lia “O Apanhador no Campo de Centeio”, obra de J. D. Salinger.
Fonte da imagem: Reprodução/Gallery
O herdeiro do trono do império austro-húngaro não era muito popular e sempre foi descrito como uma pessoa histérica. No dia 28 de junho de 1914, Francisco foi morto em Sarajevo, na Bósnia, por um ativista sérvio. A motivação do assassinato foi uma tentativa de romper as províncias eslavas das austro-húngaras.
A morte do líder culminou em inúmeras tentativas violentas de negociações entre sérvios e austro-húngaros, sendo que ambos os lados, em determinado momento, receberam ajuda de outros países, como a Alemanha e a Rússia. Os conflitos que começaram com a morte de Francisco Ferdinando deram início à Primeira Guerra Mundial.