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Imagem de Quantas páginas teria a Wikipédia se ela fosse impressa? no site Mega Curioso

Iniciativa alemã pretende levar à frente insana ideia de imprimir em papel todas as páginas da enciclopédia mais popular da internet

Para aqueles com mais de 20 ou 30 anos, &eacute; f&aacute;cil relembrar das saudosas enciclop&eacute;dias, muito comuns em bibliotecas pessoais ou em casas de fam&iacute;lias de classe m&eacute;dia at&eacute; meados dos anos 90. Essas caras cole&ccedil;&otilde;es ocupavam uma ou duas se&ccedil;&otilde;es nas estantes e eram frequentemente folheadas por curiosos e estudantes. A pr&aacute;tica, entretanto, acabou caindo em desuso gra&ccedil;as ao advento de um fen&ocirc;meno bem familiar a todos n&oacute;s: a internet.
Com a chegada da web, as resid&ecirc;ncias abandonaram o uso das prateleiras cheias de livros pesados de enciclop&eacute;dia e aderiram a m&uacute;ltiplos dispositivos conectados &agrave; rede e com os quais conseguem fazer a pesquisa de um assunto em apenas alguns segundos &mdash; atrav&eacute;s do Google ou por meio daquilo que seria a vers&atilde;o digital mais pr&oacute;xima do que outrora foram as populares Barsa ou Larousse, a Wikip&eacute;dia.
Por&eacute;m, com todos os bilh&otilde;es de dados que possui a enciclop&eacute;dia livre mais popular da internet, surge a pergunta: se a Wikip&eacute;dia fosse totalmente impressa, quantas p&aacute;ginas ela teria? O site NPR respondeu &agrave; pergunta e o resultado &eacute; bastante impressionante.
<h2>Haja papel...</h2>
De acordo com as informa&ccedil;&otilde;es que eles publicaram, o n&uacute;mero &eacute; de 1 milh&atilde;o de p&aacute;ginas. Isso mesmo, seria preciso 1 milh&atilde;o de p&aacute;ginas para imprimir o conte&uacute;do da Wikip&eacute;dia do in&iacute;cio at&eacute; o final. A ideia de mensurar esse valor surgiu de uma iniciativa alem&atilde; chamada PediaPress, que est&aacute; arrecadando dinheiro para tentar fazer justamente isto: imprimir todos os artigos do site.
As mais de 1 milh&atilde;o de p&aacute;ginas seriam divididas em mil volumes de 1.200 p&aacute;ginas cada. Para armazenar todos esses livros, seriam necess&aacute;rios quase 80 metros de espa&ccedil;o de estante. Apenas para refer&ecirc;ncia, a &uacute;ltima edi&ccedil;&atilde;o em ingl&ecirc;s da Enciclop&eacute;dia Britannica foi distribu&iacute;da em 32 volumes e 32.640 p&aacute;ginas.
Via <a href="http://www.tecmundo.com.br/wikipedia/53011-quantas-paginas-teria-a-wikipedia-se-ela-fosse-impressa-.htm" target="_blank">Tecmundo</a>

Reprodução/Best Daily Posts

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Quantas páginas teria a Wikipédia se ela fosse impressa?

Engenhoca de 100 anos era usada para facilitar o preparo dos tradicionais biscoitos.

A Sociedade Histórica do Condado de Dorchester, em Maryland, finalmente desvendou o propósito de uma máquina misteriosa que estava nos arquivos da instituição por quase três décadas. A engenhoca, com cerca de 100 anos de idade, e composta por dois rolos giratórios sobre uma bancada de cerâmica, intrigou os historiadores locais e gerou diversas especulações do público.&nbsp;Inicialmente, ninguém sabia ao certo para que servia aquele aparelho peculiar, especialmente porque o motor que foi acoplado à estrutura parecia uma adição recente, deixando em aberto a dúvida sobre sua funcionalidade original.<h2 style="text-align:justify;">Peça desconhecida</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/11/12/12091113977039.jpeg" alt="Máquina estava esquecida. (Fonte: Popular Science, Dorchester County Historical Society / Divulgação)"><figcaption>A máquina misteriosa tinha sua real função completamente desconhecida. (Fonte: Popular Science, Dorchester County Historical Society / Divulgação)</figcaption></figure></figure>Quando a equipe da Sociedade Histórica compartilhou imagens da peça enigmática nas redes sociais, os palpites surgiram aos montes. Algumas das ideias incluíam um amaciador de carne, uma ferramenta para trabalhos com couro e até uma prensa de litografia. A máquina, apelidada de "gadget do Museu Neild," havia sido doada à Sociedade pelo museu de uma cidade vizinha, Delaware, nos anos 1990.&nbsp;Apesar de existir um registro de outra engenhoca semelhante, nenhum documento ou foto parecia confirmar o que realmente era o objeto. Com as sugestões dos seguidores no Facebook, a diretora executiva Zoe Phillips começou a explorar mais a fundo as possíveis funções do equipamento.<ul><li style="text-align:justify;">Leia mais: <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/cabeca-de-estatua-romana-desconhecida-e-achada-perto-da-muralha-de-adriano" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Cabeça de estátua romana desconhecida é achada perto da Muralha de Adriano</a></li></ul>Foi então que Phillips e sua equipe começaram a considerar uma hipótese fascinante: a máquina podia ter sido usada na produção de um tipo específico de biscoito muito popular em Maryland, o chamado "biscoito batido".&nbsp;Esses biscoitos têm uma origem curiosa e remetem aos tempos das plantações nas regiões sul e leste do estado, onde, devido à escassez de fermento, as massas eram preparadas com ingredientes básicos e uma técnica peculiar: bater a massa repetidamente com o cabo de um machado sobre um tronco de árvore.&nbsp;Esse processo exaustivo ajudava a eliminar as bolhas de ar, tornando a massa densa e compacta. A ideia de que alguém teria criado uma máquina para automatizar esse processo faz todo o sentido, considerando o esforço que o preparo manual exigia.&nbsp;<h2 style="text-align:justify;">Conectando histórias</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/11/12/12091455348043.jpeg" alt="O rolo superior tem vários parafusos que auxiliam na retirada do ar da massa. (Fonte: Popular Science, Dorchester County Historical Society / Divulgação)"><figcaption>O rolo superior tem vários parafusos que auxiliam na retirada do ar da massa. (Fonte: Popular Science, Dorchester County Historical Society / Divulgação)</figcaption></figure></figure>Phillips compartilhou com o público que, aparentemente, um homem criou a máquina para ajudar sua tia no negócio de biscoitos, simplificando o trabalho de remoção de ar da massa. A engenhoca teria surgido como uma tentativa de substituir a força manual por um sistema mecânico, um avanço bem-vindo na época para quem produzia grandes quantidades de biscoitos.&nbsp;<ul><li style="text-align:justify;">Veja também: <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/117423-legalizacao-da-maconha-aumenta-vendas-de-biscoitos-e-sorvete.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Legalização da maconha aumenta vendas de biscoitos e sorvete</a></li></ul>Além disso, a cidade de Cambridge, onde fica o museu, já teve padarias locais dedicadas a esses biscoitos, sugerindo uma conexão histórica que reforçou ainda mais a teoria de que o dispositivo era, de fato, uma "batedeira de biscoitos batidos".Em 1º de novembro, Phillips confirmou que a máquina era, de fato, uma ferramenta para produzir os tradicionais biscoitos de Maryland. O próprio doador confirmou a origem ao lembrar que trouxe a peça de sua antiga casa nos anos 90. A revelação trouxe um ar nostálgico e até uma sensação de pertencimento à comunidade, pois resgatou uma tradição que, ao longo do tempo, havia sido esquecida.<ul><li style="text-align:justify;">Saiba mais: <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/127892-do-que-e-feito-o-recheio-do-oreo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Do que é feito o recheio do Oreo?</a></li></ul>Os biscoitos batidos de Maryland são uma relíquia da culinária local, e a redescoberta dessa máquina adiciona mais uma peça à história gastronômica da região. Feitos com ingredientes simples como farinha, sal, banha, açúcar e fermento em pó, esses biscoitos exigem uma técnica de preparo bastante distinta.&nbsp;A descoberta da máquina centenária não é apenas curiosa; mostra como as inovações sempre surgiram para facilitar o trabalho humano. Agora, a Sociedade Histórica de Dorchester considera exibir a peça — quem sabe até com uma fornada de biscoitos batidos para comemorar.

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Máquina misteriosa dos Estados Unidos tem função revelada após décadas de dúvidas

Alexitimia é uma condição mental que afeta a forma como uma pessoa vivencia e interpreta as próprias emoções. 

É difícil que você já tenha ouvido falar de alexitimia. Primeiramente porque é uma condição mental que não está descrita no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5), mas, principalmente, porque uma pessoa com esse problema, não terá condições de saber que está afetada e nem explicar o que está sentindo.Embora seja um conceito bem estabelecido na literatura científica e na prática clínica, ainda não há um consenso sobre os critérios diagnósticos exatos, quanto mais sobre uma abordagem eficiente para mitigar o sofrimento dessas pessoas que, no seu dia a dia, têm dificuldades para expressar suas emoções ou mesmo identificá-las.<ul><li>Saiba mais:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/122423-5-dicas-para-lidar-com-as-emocoes-em-conversas-dificeis.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">5 dicas para lidar com as emoções em conversas difíceis</a></li></ul>Em um artigo recente no The Conversation, a pesquisadora em saúde pública da Universidade de Swansea no País de Gales, Rebeca Ellis, explica que, “Se uma pessoa não for capaz de identificar o que está sentindo, ela pode estar mais propensa a suprimir ou ignorar essas sensações corporais, e menos propensa a mitigar quaisquer problemas”.<h2>Como os profissionais de saúde explicam a alexitimia?</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;text-align:center;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/11/11/11143919997206.jpg" alt="x"><figcaption>Embora pesquisada há longo tempo, a alexitimia não está no DSM-5. (Fonte: Getty Images)</figcaption></figure></figure>Palavra formada com as raízes gregas – “a” (não), “lexis” (palavras) e “thymia” (alma ou emoções), a alexitimia foi citada pela primeira em uma pesquisa na década de 1970, chamada “A prevalência de características 'alexitímicas' em pacientes psicossomáticos”. Havia, na época, uma tendência a relacionar doenças com aspectos emocionais internos.Mas, na alexitimia, acontece exatamente o oposto, pois, sem entender o que está sentindo em determinado momento, o indivíduo precisa recorrer a pistas externas. Por exemplo, uma pessoa com a condição pode não conseguir identificar suas emoções durante uma festa, e só compreender o que estava se passando depois, analisando os acontecimentos.&nbsp;Alexitímicos geralmente usam mais o ambiente e os outros como referência para entender a si mesmas e reagir adequadamente a situações futuras. No entanto, não é uma experiência única e universal. Pessoas autistas, por exemplo, a vivenciam com uma intensidade 33% a 66% maior do que a população em geral.<h2>Desenvolvendo uma consciência emocional</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;text-align:center;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/11/11/11144331625207.jpg" alt="x"><figcaption>Nomear emoções e sensações físicas ajuda pessoas com alexitimia.</figcaption></figure></figure>Para Ellis, a "Alexitimia afeta como uma pessoa vivencia e interpreta emoções, desde perceber sensações físicas no corpo, até identificá-las como sentimentos específicos e decidir como responder". Por isso, qualquer tipo de abordagem terapêutica, tem que começar com o entendimento de qual é o ponto da luta interna em que o futuro paciente se encontra.&nbsp;<ul><li>Leia também:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/128589-estudo-diz-que-humanos-podem-cheirar-emocoes-uns-dos-outros-mas-nunca-aprenderam-como.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Estudo diz que humanos podem 'cheirar' emoções uns dos outros, mas nunca aprenderam como</a></li></ul>Uma boa notícia para pessoas com alexitimia é que desenvolver uma consciência emocional, é um processo que pode ser aprendido e aprimorado, mesmo em adultos. Isso significa não ficar aprisionado a essa condição limitante para sempre.Nesse sentido, uma prática que pode ser extremamente útil para que pessoas com alexitimia se entendam melhor é a nomeação de emoções e sensações físicas, diz Ellis. Sinta-se, e ao seu corpo!

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Conheça a alexitimia, condição mental que o paciente não consegue explicar

Quem já notou aquela fita em vermelho colocada em sentido diagonal na janelinha das portas dos aviões não tem ideia da sua importância para salvar vidas.

Se você é um passageiro frequente, ou apenas um atento detalhista, já deve ter notado que, em todas as portas principais dos aviões, há uma fita vermelha brilhante atravessando diagonalmente aquela janelinha de cima da porta. Se ficou observando, deverá ter notado também que, quando o avião pousa, a fita é retirada e a janela, desobstruída.Na próxima vez que embarcar em uma aeronave, preste atenção no comando: "Tripulação de cabine, portas no automático e verificação cruzada". Nesse momento, a equipe de bordo puxa uma alavanca de metal em cada porta e prende uma pequena fita vermelha na janelinha de saída. Depois de fazer o procedimento, o comissário (ou comissária) confere se a porta do outro lado foi corretamente armada.<ul><li>Descubra:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/aeronaves/89365-o-que-acontece-se-uma-pessoa-tenta-abrir-a-porta-de-um-aviao-durante-o-voo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">O que acontece se uma pessoa tenta abrir a porta de um avião durante o voo?</a></li></ul>Mas a grande questão que fica para quem observou esse ritual é a seguinte: qual o motivo desse procedimento? E, principalmente, o que aquela fita fininha vai resolver em caso de acidente?<h2>O que é afinal aquela fitinha vermelha?</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;text-align:center;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/11/17/17145343107000.jpg" alt="Comissária de bordo "><figcaption>Comissária de bordo "desarma" a porta quando o avião pousa. (Fonte: Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure></figure>Muita gente já deve ter se perguntado qual a função da fita vermelha, pensando se tratar de algum tipo de alça de segurança ou até mesmo um dispositivo para garantir a estabilidade da janela. Mas, na verdade, não é nada disso. A misteriosa fita vermelha é apenas um sinal para quem está do lado de fora.É que essa faixa tosca de equipamento pode salvar vidas, mas não dos passageiros, e sim dos bombeiros ou serviços de emergência que por acaso tentarem entra na aeronave pelo lado de fora. Se a fita vermelha estiver na janela, é um aviso de que aquela porta está armada, ou seja, abri-la pode colocá-los em perigo.&nbsp;Isso porque, bem debaixo da porta, fica uma caixa grande com o escape slide, ou "escorregadeiras" como falamos no Brasil. São aqueles dispositivos infláveis de evacuação em caso de emergência. Porta armada significa que eles estão pronto para inflar automaticamente para as pessoas escaparem. Mas, como inflam muito rápido e violentamente, podem ferir seriamente um socorrista.&nbsp;<h2>Qual a finalidade das escorregadeiras?</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;text-align:center;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/11/17/17151032273001.jpg" alt="As escorregadeiras garantem a saída rápida dos passageiros em emergências. (Foto: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>As escorregadeiras garantem a saída rápida dos passageiros em emergências. (Foto: Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure></figure>As regras da Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA) são claras: todas as aeronaves comerciais devem ter equipamentos que garantam que&nbsp;possam ser evacuadas em menos de 90 segundos, mesmo no escuro e com metade das saídas bloqueadas.&nbsp;<ul><li>Leia também:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/124539-uma-pessoa-normal-pode-pousar-um-aviao-em-situacoes-de-emergencia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Uma pessoa "normal" pode pousar um avião em situações de emergência?</a></li></ul>Por isso as escorregadeiras devem estar bem ajustadas: para inflar completamente em até seis segundos, seja qual for a temperatura (de -54° a 71 °C) e sob ventos de até 46,3 quilômetros por hora.Felizmente, na maioria dos voos, nem percebemos quando a tripulação remove as tais fitas vermelhas.

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Para que serve aquela fita vermelha que fica nas portas dos aviões em voo?

O estudo propõe que crianças pré-históricas usavam o barro do chão onde viviam há 30 mil anos para "fabricar" seus próprios brinquedos.

Um aspecto pouco explorado pelos paleontólogos até hoje é a vida das crianças e adolescentes durante o Paleolítico Superior Europeu (entre 45 mil e 10 mil anos atrás), em suas comunidades. Um estudo recente, publicado na revista PLOS ONE, se baseou em pegadas e impressões de mãos para intuir o papel de jovens aprendizes na arte rupestre da época.A coisa toda começou com o exame de fotos de alta resolução de 489 artefatos de cerâmica de Dolní Vestonice I e II, Pavlov I e VI e Predmostí, cinco sítios arqueológicos de República Tcheca. As duas questões da pesquisa foram: “1. Os produtos cerâmicos de aprendizes podem ser distinguidos daqueles feitos por especialistas? 2. Se sim, podemos dizer se esses aprendizes eram crianças?”.<ul><li>Descubra:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/122934-como-os-bebes-sobreviviam-no-passado.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Como os bebês sobreviviam no passado?</a></li></ul>As autoras do artigo, Rebecca Farbstein e April Nowell, ambas especialistas em pré-história da Idade do Gelo, apostam que eram crianças, e justificam em seu estudo: "as cerâmicas são menores, mais assimétricas e o resultado de sequências e técnicas de produção mais simples e curtas do que artefatos feitos de outros materiais. Além disso, eles demonstram um maior grau de experimentação, heterogeneidade tecnoestilística e improdutividade".<h2>Aprendendo e brincando na pré-história</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;text-align:center;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/11/19/19151609825197.png" alt="Dois lados de uma mesma cabeça de leão, mostrando falta de atenção do artesão. (Fonte: "><figcaption>Dois lados de uma mesma cabeça de leão, mostrando falta de atenção do artesão. (Fonte: Rebeca Farbstein &amp; Abril Nowell, PLOS ONE, 2024/Divulgação)</figcaption></figure></figure>O que as especialistas estão tentando dizer na verdade é que, pelo nível de “barbeiragens” no manuseio da argila e das técnicas, só poderia se tratar de alguém que não sabia muito bem o que estava fazendo. E a prova disso são estatuetas humanas e de animais que, além de meio deformadas, são quebradiças e cheias de marquinhas de dedos.Seja por não seguir as técnicas de cerâmica ao pé da letra, ou porque fizeram os objetos na base da farra que é comum a qualquer grupo de adolescentes, "muitas estatuetas e fragmentos de estatuetas exibem rachaduras típicas de choque térmico, indicando que as cerâmicas eram frequentemente queimadas antes de estarem suficientemente secas", diz o estudo.Mas a assinatura definitiva veio das impressões digitais dos “artistas”, "e a maioria delas pertence a crianças", afirmam as autoras no estudo. As descobertas revelam insights importantes sobre o papel das crianças em sociedades antigas e que a aprendizagem lúdica não é assim tão nova como podemos pensar.<h2>Crianças pré-históricas brincando como crianças</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;text-align:center;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/11/19/19154018463203.png" alt="Estátuas milimétricas de mamutes do tamanho de soldadinhos de chumbo. (Foto: "><figcaption>Estátuas milimétricas de mamutes do tamanho de soldadinhos de chumbo. (Fonte: Rebeca Farbstein &amp; Abril Nowell, PLOS ONE, 2024/Divulgação)</figcaption></figure></figure>Em entrevista à Smithsonian Magazine, a antropóloga Jane Baxter, antropóloga da Universidade DePaul, em Chicago, &nbsp;e autora de A arqueologia da infância, afirmou que as evidências analisadas por Nowell e Farbstein "são incrivelmente fortes e também uma explicação realmente plausível para o que elas estão encontrando".&nbsp;Para Baxter, que não participou da pesquisa, a compreensão é de que os donos desses artefatos eram comunidades fazendo nada muito diferente do que fazemos hoje. Quanto às crianças, parece que "estão praticando, experimentando e brincando com argila, e depois deixando tudo para trás quando terminam", conclui.<ul><li>Leia também:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/124203-como-era-a-fala-dos-seres-humanos-na-idade-da-pedra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Como era a fala dos seres humanos na Idade da Pedra?</a></li></ul>A prova definitiva de que os artesanatos eram feitos por crianças, explicou Nowell à Smithsonian Magazine, é que "Nenhuma peça de cerâmica foi encontrada em um enterro", mas perto da fornalha provavelmente usada para sua queima.

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Brinquedos de barro revelam que crianças faziam seus próprios brinquedos 30 mil anos atrás

Robert Berdella foi condenado por ter raptado, torturado e matado seis homens.

Robert Berdella foi um&nbsp;serial killer&nbsp;com um histórico tenebroso. Não por acaso, ele ficou conhecido como “Açougueiro de Kansas City", por ter torturado, matado e desmembrado seis homens entre 1984 e 1987.Berdella simplesmente ultrapassou os limites do que se acreditava que um ser humano era capaz de fazer. Para completar, ele manteve um arquivo sinistro no qual documentava detalhes de todos os seus crimes.<h2>A história de Robert Berdella</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/10/29/29190201138282.jpg" alt="Robert Berdella cometia seus crimes em sua própria casa. (Fonte: All That's Interesting / Reprodução)"><figcaption>Robert Berdella cometia seus crimes em sua própria casa. (Fonte: All That's Interesting / Reprodução)</figcaption></figure></figure>Nascido no estado do Ohio em 1949, Robert Andrew Berdella Jr. cresceu em uma família católica muito religiosa. No entanto, ele era extremamente solitário e sofria bullying por conta de seus óculos de lentes grossas e problemas na falha. Até o pai o provocava por não ser tão atlético quanto o irmão.<ul><li>Saiba mais:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/a-triste-historia-de-christina-grimmie-a-cantora-morta-por-um-fa" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a triste história de Christina Grimmie, a cantora morta por um fã</a></li></ul>Ao crescer, Berdella descobriu que era gay. o que foi lhe trazendo mais autoconfiança. Um filme também impactou muito a sua vida: O Colecionador, de 1965. O longa fala de um homem que persegue e sequestra uma jovem, mantendo-a em cativeiro em seu porão.Aparentemente, foi esse filme que acendeu algo estranho dentro de Berdella. Depois de se formar no ensino médio, ele se matriculou no Kansas City Art Institute, no Missouri. Foi nessa época que ele se envolveu com drogas e passou a torturar animais.Logo mais, Berdella passou a vender antiguidades para ganhar um dinheiro extra. Ele montou então um estande em um mercado de pulgas. Seria lá que ele iria conhecer a sua primeira vítima: um jovem de 19 anos chamado Jerry Howell.<h2>Os crimes de Robert Berdella</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/10/29/29190021324281.jpg" alt="Pelos seus crimes, Robert Berdella foi condenado à prisão perpétua. (Fonte: Vocal Media / Reprodução)"><figcaption>Pelos seus crimes, Robert Berdella foi condenado à prisão perpétua. (Fonte: Vocal Media / Reprodução)</figcaption></figure></figure>Em julho de 1984, Robert Berdella se ofereceu para levar o jovem a um show. No caminho, ele drogou Howell, e levou para sua casa, onde o amarrou em sua cama. Nas 28 horas seguintes, a vítima foi torturada e agredida sexualmente com objetos. Ele por fim se asfixiou em seu próprio vômito e na mordaça que havia sido colocada em sua boca.<ul><li>Leia mais:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/quem-foi-andrew-cunanan-o-serial-killer-que-assassinou-giani-versace" rel="noopener noreferrer" target="_blank">quem foi Andrew Cunanan, o&nbsp;serial killer que assassinou Giani Versace</a></li></ul>Depois disso, Berdella cometeu outro ato terrível: ele pendurou o corpo de Howell no seu porão e drenou todo o sangue. Na sequência, cortou os membros, colocou-os em sacos de lixo e jogou os sacos na rua. Enquanto fazia isso, Berdella fazia anotações muito detalhadas sobre a tortura que infligiu à vítima.Em 1985, ele encontraria uma nova vítima, mais uma vez um moço, com 20 anos. O método foi o mesmo: drogá-lo, amarrá-lo e torturá-lo sexualmente antes de matá-lo. Mas ele aumentou ainda mais o sofrimento do jovem com novas torturas. A cada nova vítima, Robert Berdella acrescentava novas nuances de terror em seus assassinatos.As mortes continuaram até 1988, e só se encerrou quando Berdella sequestrou Christopher Bryson, um profissional do sexo de 22 anos. Bryson também foi amarrado e sofreu quatro dias de estupro e tortura antes de conseguir se libertar de suas amarras enquanto seu algoz estava trabalhando. Ele queimou as cordas usando uma caixa de fósforos que Berdella havia deixado acidentalmente nas proximidades.<ul><li>Conheça mais:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/quem-foram-as-vitimas-de-jack-o-estripador" rel="noopener noreferrer" target="_blank">quem foram as vítimas de Jack, o Estripador?</a></li></ul>O homem conseguiu fugir nu com uma coleira de cachorro no pescoço. Ele pulou do segundo andar e quebrou o pé na queda, mas mesmo assim conseguiu correr e entrar em contato com a polícia. Quando os investigadores chegaram à casa de Robert Berdella, encontraram achados terríveis: dois crânios humanos, vértebras, envelopes cheios de dentes, uma motosserra ensanguentada e 334 fotos Polaroid tiradas de suas vítimas.Junto a esses itens, foram coletados registros de suas sessões de tortura que foram feitas com cada uma de suas vítimas. Robert Berdella acabou sendo condenado à prisão perpétua sem liberdade condicional, mas morreu de ataque cardíaco na Penitenciária Estadual do Missouri em 8 de outubro de 1992. Ele tinha 43 anos e havia completado apenas quatro anos de sua pena.&nbsp;

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Conheça a terrível história do “Açougueiro de Kansas City"

No século 19, o golpista escocês Gregor MacGregor fez uma verdadeira fortuna ao vender pedaços de terra na fabulosa, e inventada, ilha de Poyais. 

Daniel Crouch, um renomado negociante de livros e mapas raros, encontrou em seu acervo um mapa inusitado do século 19. Esse mapa, que desenha em detalhes o fictício Reino de Poyais, foi criado por Gregor MacGregor, um escocês audacioso que enganou centenas de pessoas com uma história impressionante. "O primeiro que você precisa saber sobre Gregor MacGregor é que seu nome soa improvável", disse Crouch. "O segundo é que sua história é ainda mais improvável, mas, acredite, tudo que vou contar é verdade."<ul><li>Leia também: <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/128537-conheca-o-mapa-que-preve-o-destino-da-terra-em-250-milhoes-de-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Conheça o mapa que prevê o destino da Terra em 250 milhões de anos</a></li></ul>O mapa ilustra um país tropical e paradisíaco, localizado entre a Nicarágua e Honduras, com cidades portuárias e florestas densas, margeando as águas azuis do Caribe. Era uma imagem de sonho, atraente para quem procurava uma nova vida. O problema? Poyais nunca existiu. No entanto, o mapa e as promessas de MacGregor convenceram centenas de pessoas a investir fortunas no que seria um dos maiores golpes da história.<h2>Um paraíso inventado</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/11/03/03115401629010.jpg" alt="Mapa de Poyais de 1820 foi usado para enganar centenas de pessoas. (Fonte: Daniel Crouch/Divulgação)"><figcaption>Mapa de Poyais de 1820 foi usado para enganar centenas de pessoas. (Fonte: Daniel Crouch/Divulgação)</figcaption></figure></figure>A ideia de Poyais surgiu após uma série de eventos peculiares na vida de MacGregor. Ele já havia acumulado certa reputação, inclusive lutando como mercenário ao lado do revolucionário Simón Bolívar na América do Sul. Em uma de suas aventuras, MacGregor conquistou uma pequena ilha na Flórida, mas, em vez de defendê-la, ele passou a inventar bandeiras, selos e até uma moeda local. A experiência em Amelia Island pareceu acender sua imaginação. Foi então que ele voltou para Londres e pensou: "Talvez eu possa criar um país."<ul><li>Saiba mais:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120869-6-golpes-de-viagem-mais-comuns-contra-turistas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">6 golpes de viagem mais comuns contra turistas</a></li></ul>MacGregor apresentou Poyais como um reino tropical sob seu comando, o cacique, com vastas florestas e terras férteis, habitado por nativos amistosos e com rios onde se podia encontrar ouro. Com um talento notável para criar detalhes, ele desenvolveu um guia fictício do país e até mesmo moedas de Poyais, que os colonos poderiam adquirir. No auge do golpe, ele convenceu sete navios cheios de escoceses a partirem para essa terra prometida, acreditando que lá encontrariam prosperidade.Crouch conta que, ao desembarcarem, os colonos encontraram apenas a selva inóspita e passaram dois anos tentando sobreviver nas condições adversas. Cerca de 250 pessoas embarcaram em busca do sonho em Poyais, mas apenas 40 voltaram. Mesmo com essa experiência, alguns ainda defendiam MacGregor, acreditando que o fracasso se devia a um erro de localização, e não a uma farsa.<h2>O golpe de Poyais</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/11/03/03115641912011.jpg" alt="Após ter lutado na América do Sul, Gregor MacGregor voltou para a Europa clamando ser cacique de território na América Central. (Fonte: Wikimedia Commons)"><figcaption>Após ter lutado na América do Sul, Gregor MacGregor voltou para a Europa clamando ser cacique de território na América Central. (Fonte: Wikimedia Commons)</figcaption></figure></figure>Como um mestre da ilusão, MacGregor sabia como manipular mapas e criar detalhes convincentes. Sua inspiração pode ter vindo de uma obra cartográfica de Thomas Jeffreys, o The West Indian Atlas, onde, curiosamente, aparece o nome “Poyais” em uma edição. “Por sorte, eu tinha uma cópia por perto quando recebi esse mapa”, comenta Crouch. “É muito raro. Ao abrirmos, lá estava, no mapa de Honduras. Obviamente um erro, mas MacGregor aproveitou disso.”<ul><li>Veja também: <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/por-que-o-animal-nacional-da-escocia-e-um-unicornio" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Por que o animal nacional da Escócia é um unicórnio?</a></li></ul>A engenhosidade de MacGregor não encontrou barreiras geográficas. Quando as autoridades britânicas começaram a suspeitar,&nbsp;ele levou a fraude a Paris, onde arrecadou cerca de 300 mil euros antes de ser acusado de fraude em 1826. Eventualmente, ele conseguiu escapar do julgamento e acabou voltando a Londres, onde continuou aplicando suas mentiras.Depois de anos enganando investidores, MacGregor se retirou da vida pública e faleceu em Caracas, aos 58 anos — ainda com uma considerável fortuna. Hoje, o mapa de Poyais é uma das relíquias da coleção de Daniel Crouch, que inclui outros mapas fictícios, como os de Atlântida e da Terra Média de Tolkien.&nbsp;

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