Artes/cultura
08/04/2016 às 09:19•2 min de leitura
Ontem, 7 de abril, foi o Dia do Jornalista e, como de costume, vi muitos colegas de profissão postando homenagens. Quando eu escolhi cursar jornalismo, tinha uma visão muito diferente sobre o que era escrever uma notícia. É claro, a maioria espera fazer algo grandioso, usar as palavras para transformar a realidade e ter determinação para não desistir diante das dificuldades. Nem sempre é assim.
Nós já começamos nos deparando com um mercado de trabalho bem complicado e, em momentos de crise como este, nque estamos vivendo, é desanimador ver tantos jornalistas perdendo os seus empregos. Além disso, a internet mudou radicalmente a nossa relação com a busca de informações. Existem muitos profissionais que encontram tudo de que precisam sem sair de um escritório. No entanto, você pode se perguntar: “O trabalho de um jornalista não é estar nas ruas? Isso não existe mais?”. Existe, e foi uma pequena garotinha que nos lembrou disso nesta semana.
Hilde Kate Lysiak
A pequena Hilde Kate Lysiak, de nove anos, trabalha de maneira árdua em seu jornal online há pelo menos dois anos. Com o nome de “Orange Street News”, o veículo recebeu 18 mil visitas no último mês, mas foi uma notícia publicada por Hilde em abril que fez com que ela ganhasse destaque mundial.
A garotinha não só cobriu um crime em seu bairro, como publicou antes do que qualquer outro veículo de comunicação, com a vantagem de ter um vídeo exclusivo do local. O que ela não esperava era que muitas pessoas deixassem críticas vorazes – tanto ao seu trabalho quanto aos seus pais, por incentivarem a atitude.
Local do crime
Hilde, que segue o exemplo do pai, jornalista, não perdeu tempo e, com a ajuda da irmã, gravou um vídeo em resposta: “Se você quer que eu pare de cobrir notícias, saia do computador e faça algo sobre elas”, disse a garota.
Aos que mandaram Hilde brincar de bonecas, ela disse que ama deixar as pessoas informadas e que pretende seguir a carreira de jornalista. Curiosamente, ela revelou que tem predileção pela editoria policial.
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