Ciência
27/11/2012 às 12:06•1 min de leitura
(Fonte da imagem: Reprodução/GizMag)
Em busca de uma redução nos custos de aparelhos que monitorem sinais vitais, os pesquisadores da Universidade Estadual do Oregon, nos Estados Unidos, chegaram a uma engenhoca interessante. O chip da imagem acima é capaz de acompanhar o paciente de forma simples e é pequeno o suficiente para ser colado aos curativos aplicados nele.
O tamanho diminuto se deve à ausência de uma bateria. E é aí que mora o truque. O dispositivo é energizado por rádio-frequência, emitida por um telefone celular, e sem necessidade de contato físico entre o chip e o aparelho. Segundo os cientistas, o recarregamento pode ser feito de uma distância de até quatro metros sem alterações no funcionamento.
A ideia é que, quando estiver sendo produzido em massa, o pequeno aparelho custe US$ 25 (cerca de R$ 50), enquanto a solução mais econômica já existente sai por, pelo menos, quatro vezes mais.
Apesar de já terem um protótipo pronto para apresentações, os pesquisadores do projeto querem ir além. Uma das principais metas para 2013 é acabar com a necessidade de um celular para prover energia ao aparelho, substituindo isso pelo calor do corpo humano ou pelo movimento dos pacientes.
Ainda, a Universidade Estadual do Oregon quer trabalhar na sensibilidade do chip, permitindo que ele monitore não apenas os sinais vitais, mas também ondas cerebrais e auxilie em encefalogramas.