Esportes
28/12/2016 às 05:00•1 min de leitura
Atenção! O vídeo a seguir contém cenas fortes para o seu coração. Não, isso não é uma brincadeira, mas um aviso legítimo – pessoas de pulso fraco podem não se sentir muito bem ao ver um coração pulsante fora do corpo, mantido vivo em uma máquina.
Essa é a técnica do novo equipamento Organ Care System (OCS) que mantém o coração batendo com o auxílio de um sistema eletrônico e que deve substituir o procedimento de transporte e deslocamento do órgão para casos de doação e transplante.
O vídeo abaixo, apenas em inglês (infelizmente), conta as dificuldades existentes no modelo tradicional – e ainda hoje em prática – de transportar corações de doadores para “recipientes” por meio de caixas refrigeradoras.
Primeiro porque há poucas pessoas que atestam serem doadores de órgãos, e mesmo assim nem sempre é possível aproveitar o coração delas em casos de acidentes. Em segundo lugar, há a questão da janela de tempo em que o órgão pode ser transplantado para outro paciente.
Na técnica que utiliza uma caixa refrigeradora, o coração tem no máximo seis horas para ser realocado em um novo corpo. Com a máquina OCS, o órgão é mantido em condições que simulam a vida, com irrigação de sangue e nutrientes, calor e respiração; possibilitando um tempo maior para a realização do procedimento cirúrgico.