Estilo de vida
09/08/2016 às 11:27•2 min de leitura
Você já reparou em como os maias e os egípcios construíram pirâmides semelhantes há vários séculos mesmo sem contato algum entre si? Nas culturas antigas, diversos são os exemplos de similaridades entre os povos que não se conheceram, seja através da religião, da arquitetura ou dos costumes.
Se você acha que estamos indo para uma linha à la “Alienígenas do Passado”, você está correto: para justificar tantos povos distinto com várias similaridades, algumas pessoas sugeriram a existência de um continente perdido. Não, não falamos de Atlântida, mas, sim, de Mu!
Os hindus, os sumérios, os gregos e os hebreus possuíam seus mitos relacionados a um grande dilúvio. Os egípcios e os habitantes da Ilha de Páscoa tinham nomes quase idênticos para o Sol: Ra e Ra’a. Coisas assim levaram as pessoas a inventar teorias mirabolantes para explicar tal fenômeno. E, em 1896, o arqueólogo Augustus Le Plongeon veio com a ideia do continente Mu, de onde teriam originado os todos os seres humanos.
Localização de continente explicaria semelhanças entre crenças de diferentes povos ao redor do planeta
Como você deve imaginar, se você estudou história, Mu nunca existiu. Desde o começo, os pesquisadores não concordaram com sua suposta existência, mesmo com Plongeon jurando que Mu havia afundado no oceano Atlântico há milhares de anos. Tanto que o nome Mu significaria “terra submersa após catástrofe”.
Alguns teóricos dos antigos astronautas acreditam que Mu seria habitado por uma civilização altamente desenvolvida, que conseguiu prever a catástrofe e se espalhar pelo planeta. Mut, a deusa dos deuses na mitologia egípcia, teria sido uma dessas emigrantes, que incluiriam os povos que habitaram a América Central e, posteriormente, todo o planeta.
Quando Plongeon morreu, em 1908, o escritor James Churchward assumiu o seu posto para revelar ao mundo o continente perdido. Ele concentrou sua pesquisa na Índia, onde teria encontrado tábuas com escritas muito antigas e que pouquíssimas pessoas no mundo conseguiriam ler – ele seria uma delas, é claro. As escrituras fariam referência ao lugar em que o ser humano havia surgido.
Para escritor, entretanto, Mu ficaria no oceano Pacífico
Já o pesquisador William Niven teria encontrado 2,5 mil fragmentos de tábuas textuais no México e que comprovariam as teorias de Churchward. Essa civilização perdida teria prosperada entre 12 mil e 50 mil anos atrás, mas, ao contrário do que foi dito por Plongeon, Churchward acredita que Mu ficaria no oceano Pacífico.
Isso explicaria melhor, por exemplo, como remanescentes dessa civilização teriam chegado ao Havaí ou à Ilha de Páscoa, por exemplo, já que praticamente englobaria essas duas famosas ilhas. Em seu auge, mais de 64 milhões de pessoas teriam vivido em Mu! Porém, uma gigantesca explosão vulcânica teria afundado o continente.
A ideia de um continente perdido, como Mu, ainda encontra força em pessoas que sonham com uma civilização que deu origem a tudo no planeta. Entretanto, vários cientistas explicam que as semelhanças entre culturas distintas possuem explicações lógicas e que a ideia de um continente inteiro estar afundado é muito fantasiosa. Será?
O mito de Atlântida é outro que permeia a mente dos que querem acreditar em uma civilização avançada em um passado muito longínquo