Artes/cultura
20/02/2017 às 10:00•2 min de leitura
Você sabe que nosso planeta tem passado por algumas mudanças climáticas, não é mesmo? Muito disso tem a ver com o tratamento que damos a ele: da mesma forma que envelhecer é natural, não cuidar da saúde e manter hábitos como o fumo aceleram o processo de envelhecimento.
Não é de hoje que nós, seres humanos, obrigamos nosso planeta a entrar para o mundo dos “fumantes”. Se por um lado temos melhorias cada vez mais significativas em todos os ramos da tecnologia, por outro temos empresas que já não sabem como nem onde descartar todo o lixo que produzem. Isso sem citar, é claro, o papel de bala que você jogou pela janela do carro — nós já falamos a respeito do descarte indevido de lixo uma vez, e, se você quiser ter uma melhor noção a respeito do tamanho do problema, clique aqui.
Fonte da imagem: Reprodução/rpgwebgame
Uma das consequências da poluição como um todo é o aumento da temperatura média do planeta – gases poluentes corroem a camada de ozônio e nos deixam menos protegidos. Quando a temperatura sobe, o gelo derrete mais rápido. Essa lógica vale para tudo: desde o sorvete na praia até as geleiras da Terra. Mas o que será que aconteceria se todas as geleiras do mundo descongelassem?
A National Geographic fez um mapa interativo que nos permite acompanhar essa situação hipotética em várias partes do mundo. Várias regiões ficariam completamente embaixo d’água e desapareceriam. Confira!
Fonte da imagem: Reprodução/NationalGeographic
Todo o litoral do Atlântico desapareceria ao longo da Flórida. Califórnia e São Francisco virariam pequenas ilhas cercadas de muita água.
Fonte da imagem: Reprodução/NationalGeographic
A bacia do Rio Amazonas se juntaria com a do Rio Paraguai. Esse novo rio acabaria eliminando regiões como Buenos Aires, a costa uruguaia e a maior parte do Paraguai.
Fonte da imagem: Reprodução/NationalGeographic
O continente seria o menos afetado em comparação com os outros. O problema é que, por mais que muitas terras ficassem intactas por lá, a temperatura do planeta as tornaria inabitáveis.
Fonte da imagem: Reprodução/NationalGeographic
Londres, Holanda e boa parte da Dinamarca seriam apenas boas lembranças. As águas do Mediterrâneo, que estariam em constante expansão, engoliriam tanto o Mar Negro quanto o Mar Cáspio.
Fonte da imagem: Reprodução/NationalGeographic
As superpopulações da China e de Bangladesh seriam inundadas. O mesmo ocorreria em boa parte da Índia, enquanto o Camboja viraria uma espécie de ilha.
Fonte da imagem: Reprodução/NationalGeographic
O continente ganharia outro mar interno. Contudo, sua área habitável, onde 80% da população vivem, seria toda tomada pela água.
Fonte da imagem: Reprodução/NationalGeographic
O leste da Antártica contém a maior quantidade de gelo do mundo – 80%, para você ter ideia. E até mesmo essa imensa quantidade pode vir a derreter um dia.
O oeste da Antártica costuma parecer menor durante temporadas de grande aquecimento. Desde 1992, a média de perda líquida é de 65 milhões de toneladas de gelo por ano. Bastante, você não acha?
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Isso tudo não vai acontecer amanhã ou daqui a um ano. Alguns cientistas afirmam que o derretimento pode ocorrer em 5 mil anos. O fato é que, se continuarmos poluindo nosso planeta, vamos deixá-lo quente, sem gelo e possivelmente inabitável.