Estilo de vida
19/07/2013 às 10:27•4 min de leitura
Todos os dias pensamos milhares de coisas, seja no trânsito, no trabalho ou na hora do banho – é praticamente impossível esvaziar nossas mentes e não pensar em nada. Existem certos momentos em que desejamos raciocinar melhor, de modo mais rápido e eficiente, seja por questões acadêmicas ou profissionais (ou para vencer aquelas discussões acaloradas com os amigos).
Por mais que isso possa parecer psicológico, existem alguns estímulos exteriores que podemos utilizar para potencializar nossa capacidade cognitiva por alguns instantes. O site List Verse relacionou alguns desses métodos que podemos empregar, então confira quais são os selecionados — não os separamos por ordem de eficiência, já que determinados estímulos podem ter reações diferentes em certas pessoas.
Fonte da imagem: Reprodução/List Verse
O café já é o companheiro diário de inúmeras pessoas, considerado por muitos como o combustível capaz de ligar o cérebro. Cientistas acreditam que beber café torna as pessoas mais concentradas, mesmo nas atividades mais tediosas e mecânicas, melhorando o tempo de ação e reação do cérebro. É importante considerar que os estudiosos não dizem que as substâncias do café, como a cafeína, deixam as pessoas mais inteligentes – somente temporariamente mais ágeis.
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Existem muitos aspectos positivos e negativos quando falamos em álcool. Cientistas da Noruega garantem que as pessoas que bebem vinho regularmente possuem uma capacidade cognitiva maior (um desempenho cerebral) do que aquelas que não têm esse hábito. E, curiosamente, o estudo proposto por eles também indicou que o vinho faz um efeito superior nas mulheres.
Porém, os estudiosos frisaram que esse benefício só é proporcionado quando o vinho não é bebido em excesso, somente com moderação. Caso contrário, pode se tornar um problema em vez de uma vantagem. Segundo os cientistas, os antioxidantes presentes nos vinhos é que são responsáveis pelo aumento do desempenho cognitivo — mais um motivo para você se deliciar com um bom vinho.
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Por incrível que pareça, os raios solares podem ajudar no desenvolvimento do cérebro. Enquanto o excesso de luz solar pode trazer problemas como câncer ou manchas de pele, sua completa ausência pode prejudicar o raciocínio das pessoas – e sim, estamos falando das vitaminas D que são encontradas no brilho do astro.
Conforme alguns testes realizados em idosos, os velinhos que possuem uma maior quantidade de vitamina D possuem um cérebro mais conservado do que os outros. Os especialistas dizem que maiores quantidades da vitamina podem ajudar no retardamento dos efeitos de envelhecimento do cérebro. É melhor que os vampiros se cuidem...
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As pessoas pensam que, para possuírem um bom desempenho em determinada tarefa, é necessário estar 100% concentrado o tempo inteiro. Isso não é completamente verdade. Alguns cientistas chegaram à conclusão de que aqueles que se permitem "viajar em pensamentos" conseguem obter melhores resultados nas tarefas realizadas.
O estudo diz que as pessoas que fazem pequenas pausas em meio ao trabalho ou aos estudos para pensar coisas improváveis podem descansar o cérebro para trabalhar melhor depois. Portanto, não se sinta culpado por "viajar na maionese" de vez em quando.
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É bastante comum perdermos chaves, cartões ou outros itens em casa. Um recurso que pode ajudar o cérebro a lembrar o lugar dessas coisas é falar consigo mesmo em voz alta – por mais estranho que isso possa parecer. Um estudo feito por cientistas garante que procurar itens e falar simultaneamente pode ajudar no sucesso das buscas.
Durante o estudo, as pessoas receberam imagens das coisas que precisavam encontrar. As que falaram os nomes dos itens conseguiram localizar os utensílios de forma mais rápida do que as outras.
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Pesquisadores dizem que dançar mantém as múltiplas atividades cerebrais em constante aperfeiçoamento. Algumas das ações que melhoram o desempenho cognitivo estão relacionadas às rápidas tomadas de decisão ou aos novos aprendizados. Dançar é ótimo para o cérebro (e para o corpo!) porque envolve uma grande quantidade dessas ações, já que sempre precisamos nos adaptar ao estilo de dança e aprender mais movimentos.
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Alimentar-se corretamente é um dos princípios básicos para possuir um cérebro saudável. Enquanto não existem superalimentos repletos de vitaminas e substâncias que podem nos tornar mais produtivos, você pode escolher algumas comidas específicas para deixar seus miolos mais espertos.
Alimentos que contenham ômega 3 (como peixes e frutos do mar), aminoácidos e antioxidantes (olha o vinho de novo!) são capazes de tornar o cérebro mais potente. A vitamina E também é ótima para as atividades cerebrais, podendo ser encontrada em muitos tipos de nozes. Os especialistas também sugerem mirtilos, abacates e cereais integrais, explicando que o que é bom para o corpo é sempre bom para o cérebro.
Fonte da imagem: Reprodução/List Verse
Para felicidade de muitos jogadores, jogar Tetris pode ajudar a aumentar as capacidades cognitivas cerebrais, garantem especialistas. Segundo estudos, depois de jogar Tetris por alguns minutos a quantidade de massa cinzenta aumenta substancialmente no cérebro. Mais impressionante do que isso é o fato de que jogar Tetris após acontecimentos traumáticos pode ajudar na prevenção das memórias do episódio, impedindo que elas sejam esquecidas e relembradas somente depois.
Fonte da imagem: Reprodução/List Verse
Praticar exercícios físicos regularmente pode ajudar bastante no desempenho profissional e acadêmico de muitas pessoas. Não se assuste, não é necessário praticar inúmeros tipos de esportes ou ser um atleta profissional: simples ações como caminhar ao redor de parques já liberam substâncias que ajudam nas tarefas cognitivas.
Segundo pesquisas, o cérebro pode desempenhar acima de 10% do que o normal quando o organismo está acostumado com as práticas esportivas. Portanto, se você quer passar no vestibular ou naquele concurso, não se esqueça de exercitar o corpo toda semana.
Fonte da imagem: Reprodução/List Verse
Pode parecer muito estranho citar a fome, especialmente depois que falamos de bons hábitos alimentares. Porém, segundo médicos da Escola de Medicina de Yale, passar fome por alguns instantes pode ajudar temporariamente no melhor desempenho de tarefas cognitivas.
Isso pode ocorrer porque séculos atrás, quando precisávamos caçar nossos alimentos, nós tínhamos que planejar e nos organizar rapidamente em grupos para não perdermos as oportunidades de obter refeições diárias. Por isso, eles sugerem que as pessoas que são obesas podem impossibilitar certas capacidades cognitivas por não sentirem necessidade de buscar alimentos e ainda exagerar na alimentação.