Artes/cultura
07/03/2013 às 07:36•2 min de leitura
Crédito: Thinkstock
Não é só a barriga e os seios que crescem durante a gestação. Em muitas mulheres, os pés também podem aumentar um número nesse período e a alteração pode até ser permanente. Um estudo recente divulgado no Daily Mail constatou essas mudanças de longa duração que, geralmente são observadas na primeira gestação.
Os pesquisadores da Universidade de Iowa, nos Estados Unidos, resolveram buscar as respostas para as dúvidas de algumas mulheres que afirmavam que seus pés haviam crescido durante a gravidez. Nessa fase feminina, o problema do pé chato é comum e os médicos acreditam que o arco do pé se achata possivelmente devido ao peso extra e a um espaçamento das articulações associado à gravidez.
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Neste novo estudo, publicado na edição de março da revista American Journal of Physical Medicine & Rehabilitation, os especialistas sugerem que a perda de curvatura do arco é permanente. A pesquisa acompanhou 49 mulheres grávidas, que tiveram as medidas dos arcos dos pés coletadas, tanto em repouso quanto durante o caminhar. Essa avaliação foi realizada durante o primeiro trimestre da gravidez e novamente cinco meses após o parto.
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Os resultados mostraram que de 60 a 70% das mulheres observaram a altura do arco reduzir significativamente do início da gravidez até cinco meses após o parto, provocando aumentos correspondentes (no comprimento do pé) entre dois e 10 milímetros.
O professor Neil Segal, da Universidade de Iowa, disse: "Eu tinha ouvido as mulheres relatarem mudanças no tamanho de sapato durante a gravidez, mas não encontrei nada sobre isso em revistas médicas ou livros didáticos. Então, descobrimos que a gravidez, de fato, leva a mudanças permanentes nos pés".
A pesquisa também revelou que a primeira gravidez pode ser responsável pela maior parte das mudanças observadas, enquanto as gestações seguintes não alteram a estrutura dos pés.
O professor Segal ainda acrescentou que as mudanças que acontecem podem ajudar a explicar porque as mulheres têm mais risco de artrite nos pés, joelhos, quadris e coluna em comparação aos homens.