Artes/cultura
30/09/2016 às 13:59•3 min de leitura
A vencedora do Oscar de melhor atriz pelo filme “Monster – Desejo Assassino” nasceu em 1975, na África do Sul. Aos 12 anos, começou a estudar em um colégio interno na cidade de Joanesburgo. Em junho de 1991, quando tinha 15 anos, Charlize vivenciou uma grande tragédia familiar durante as férias do internato.
Seu pai, Charles, era alcoólatra e abusava verbalmente dela e de sua mãe, Gerda. Na noite do dia 21 de junho, Charles saiu beber com o cunhado, irmão de Gerda, e eles retornaram bêbados para casa. O pai estava descontrolado e atirando com uma arma de fogo. Charlize e sua mãe se trancaram em um quarto, de onde ouviram ameaças de que seriam mortas se o pai não pudesse entrar.
O pai e o tio de Charlize conseguiram abrir a porta e foi então que Gerda conseguiu agarrar a espingarda do marido e matá-lo. Ela também deu um tiro no próprio irmão, que não chegou a falecer. Charlize voltou para o colégio interno, para tentar viver longe daquele clima e esquecer a tragédia. Sua mãe nunca foi acusada, já que o crime foi considerado legítima defesa.
Mãe de Charlize Theron matou o pai da atriz em legítima defesa
A vida de Keanu nunca foi das mais fáceis: o astro da trilogia “Matrix” sofre de dislexia e não chegou a completar o ensino médio. Seu pai abandonou a família quando ele tinha apenas 3 anos de idade, raramente vendo o filho depois disso. Em 1991, Keanu Reeves estrelou o filme “Garotos de Programa”, ao lado de River Phoenix. Boatos dizem que Keanu foi apaixonado pelo colega de elenco nessa época, e eles tiveram uma amizade bastante estreita, até a morte de Phoenix, em 1993, por conta de uma parada cardíaca relacionada a drogas.
Em 1998, Keanu Reeves conheceu Jennifer Syme. Os dois se apaixonaram e, no ano seguinte, Jennifer engravidou. Infelizmente, ela sofreu um aborto espontâneo no oitavo mês de gestação. O casal não conseguiu superar a perda e se separou no começo de 2001. Em abril do mesmo ano, Jennifer perdeu a vida em um acidente automobilístico, enquanto retornava de uma festa na casa de Marilyn Manson.
Namorada de Keanu Reeves perdeu um filho no oitavo mês de gestação e depois morreu em um acidente de carro
A carreira de Jennifer foi meteórica: ela foi alçada ao estrelato durante a terceira temporada de “American Idol”, em 2004, no qual terminou na sexta colocação. Mesmo não ganhando o programa, ela conseguiu um papel de destaque no filme “Dreamgirls”, de 2007, que lhe rendeu o Oscar de melhor atriz coadjuvante.
No ano seguinte, em 2008, uma tragédia aconteceu: seu irmão, de 29 anos, sua mãe, de 57, e um sobrinho, de apenas 7, foram encontrados mortos na casa da família, em Chicago. O autor dos disparos era William Balfour, irmão adotivo de Jennifer, que alegou inocência no tribunal. Mesmo assim, ele foi acusado pelo triplo homicídio e segue preso cumprindo uma sentença de 120 anos.
Irmão adotivo de Jennifer matou a mãe, outro irmão e o sobrinho da atriz
O ator começou a sua carreira de sucesso em 1985, ao interpretar um bartender na premiada série “Cheers”. Pelo papel, ele ganhou um Emmy de melhor ator coadjuvante em série de comédia. Harrelson também já foi indicado ao Oscar duas vezes. Sua vida, entretanto, nem sempre foi essa maravilha toda...
Quando era criança, aos 7 anos, o ator viu seu pai sair de casa para nunca mais voltar. Anos depois, ouviu no rádio que um homem chamado Charles V. Harrelson estava indo a julgamento por assassinato – esse era o nome do seu pai. Woody foi atrás e descobriu que o pai era acusado de duas mortes. De uma delas, ele foi absolvido, mas pela outra, de um comerciante de grãos, ele foi condenado.
Charles foi sentenciado a 15 anos de prisão; porém, após cumprir 1/3 da pena, ele foi posto em liberdade. Entretanto, apenas 5 meses depois de sair da cadeia ele voltou a matar – dessa vez, a vítima foi um juiz distrital. Charles receberia US$ 250 mil de um traficante pelo assassinato, mas ganhou mesmo uma sentença dupla de prisão perpétua. Woody o visitou na cadeia de 1988 a 2007, quando seu pai morreu atrás das grades.
Pai de Woody Harrelson cometeu uma série de assassinatos
Um dos melhores e mais famosos atores de todos os tempos, Marlon Brando também tem uma história pessoal bastante complicada. Na sua carreira profissional, teve oito indicações ao Oscar, vencendo em duas ocasiões: ambas de melhor ator, por “Sindicato dos Ladrões” e “O Poderoso Chefão”.
Brando teve 11 filhos biológicos, sendo que 2 deles se envolveram em uma tragédia bastante confusa. Christian Brando era o filho mais velho, fruto do casamento do ator com Anna Kashfi, sua primeira esposa. Já Cheyenne Brando era filha do terceiro casamento de Marlon Brando. Em 1990, Cheyenne foi morar com o namorado, Drag Drollet, na casa onde seu pai vivia com seu irmão mais velho, Christian.
Nessa época, Cheyenne tinha 20 anos de idade e confessou ao irmão que apanhava do namorado. Christian resolveu defender a irmã e deu um tiro fatal na cabeça de Drag, que estava sentado no sofá vendo televisão. Ele se declarou culpado de homicídio culposo, já que não tinha a intenção de matar o cunhado – a ideia era apenas ameaçá-lo. Ele foi condenado a 10 anos de prisão, mas apenas 6 e foi solto em 1996.
Dois dos filhos de Marlon Brando tiveram uma relação conturbada com a Justiça
Nesse meio-tempo, Cheyenne foi enviada pelo pai para fora do país, já que tinha problemas mentais e poderia atrapalhar a defesa de Christian no tribunal. Após o assassinato do namorado pelo irmão, ela confessou que ele não batia nela – essa história era fruto de sua esquizofrenia. Em 1995, aos 25 anos, ela se enforcou na casa da mãe, no Taiti. Marlon não pôde ir ao funeral, pois se encontrava muito debilitado. Nem mesmo Christian compareceu, já que nessa época ainda estava preso.