Artes/cultura
01/03/2016 às 11:59•2 min de leitura
Em meados do ano passado, policiais guardando a fronteira entre o Marrocos e a cidade de Ceuta — que fica no norte da África e pertence à Espanha — estavam olhando para as telinhas de seus escâneres (que revelam o que é transportado nas bagagens) quando notaram algo muito peculiar. Veja a imagem a seguir:
A mala acima estava sendo transportada por uma mulher que tentava entrar no território espanhol com um menino de 8 anos chamado Adou Quattara. As autoridades descobriram que, na verdade, foi o pai da criança, um homem chamado Ali Quattara, quem armou a coisa toda e pagou a mulher para atravessar a fronteira. A intenção reunir Adou, que morava na Costa do Marfim, com sua mãe, que vivia legalmente nas Ilhas Canárias.
No início de 2015, policiais que guardavam a fronteira entre a Polônia e a Bielorrússia ficaram com a pulga atrás da orelha após notar um homem viajando de trem com uma mala gigante. Ao investigar o caso, os oficiais descobriram que se tratava de um cidadão francês que estava tentando entrar na França com sua esposa russa na bagagem. Confira o casal sendo escoltado pelos oficiais:
A dupla temia que, por conta de a russa não ter um passaporte europeu, ela teria sua entrada barrada na França. No entanto, segundo as autoridades, todo o esquema foi em vão, já que bastaria que o casal comprovasse seu estado civil para que a mulher pudesse entrar livremente no país. Além disso, os dois poderiam ter sido condenados a três anos de prisão pela tentativa de evadir o controle de fronteiras — mas foram liberados após o interrogatório.
Em março do ano passado, Jenifer Pavolaurea, uma estudante de Enfermagem de 25 anos, foi pega nas Filipinas quando os policiais do aeroporto descobriram que ela estava tentando sair do país com um bebê “clandestino” em sua mochila. A moça deveria embarcar com destino a Papua Nova Guiné, seu país de origem, e a criança era seu filho — de apenas 2 meses de vida. Veja abaixo:
Na verdade, Jenifer já havia extrapolado o período de permanência como turista nas Filipinas e admitiu que não tinha os documentos necessários para apresentar à imigração e sair do país legalmente com o bebê. Após ser interrogada pelas autoridades, mãe e filho foram liberados para seguir viagem.
Em 2001, um mexicano chamado Enrique Aquilar Canchola foi pego tentando entrar ilegalmente nos EUA. Até aí, nenhuma novidade, certo? No entanto, o que chamou a atenção das autoridades foi a forma como Enrique pretendia atravessar a fronteira. Ao contrário da maioria dos mexicanos que tentam ir para a terra do Tio Sam e pagam intermediários — ou dos casos anteriores, que usaram malas e mochilas —, veja o que o cara fez:
Sim, caro leitor, Enrique se escondeu no interior do banco do carro — e se fez passar de assento! —, mas acabou sendo preso quando tentava entrar nos EUA pela cidade de San Ysidro, na Califórnia, que, na época, era a fronteira mais tumultuada do mundo.
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