6 autopromoções que definitivamente não deram certo e acabaram em desastre

04/12/2013 às 12:073 min de leitura

Oferecer descontos, premiar os clientes e realizar eventos são ótimas maneiras de promover uma marca. E não é nem preciso dizer que esse tipo de ação precisa ser bem planejado para que o profissional ou a empresa possam ter sucesso e conquistar ou fidelizar um número ainda maior de clientes.

Mas, o que fazer quando o tiro sai pela culatra e tudo dá errado? Confira algumas histórias de autopromoções que até tinham uma boa intenção, porém, acabaram desastrosamente mal.

#1 – LG e os balões

Em agosto deste ano, a LG resolveu promover um evento para divulgar o lançamento de uma nova linha de smartphones na Coreia do Sul. A ação consistia em soltar cem balões de hélio na região de Seoul, sendo que cada um deles continha um cupom que dava direito a um celular gratuitamente. O evento foi divulgado nas redes sociais e rapidamente se tornou um caos. Como alguns dos cupons podiam valer quase 900 dólares – o que equivale a mais de 2 mil reais na cotação de hoje – as pessoas se preparam para capturar os balões assim que eles fossem liberados. O problema é que alguns consumidores portavam lanças pontiagudas, redes e pistolas de ar comprimido para que pudessem acertar os balões e depois batalhar pelos cupons no chão. O resultado da ação foi 20 pessoas feridas e o cancelamento imediato do restante da promoção, que pretendia soltar mais balões.

#2 – Campo de golfe e o 11 de setembro

Fonte da imagem: Reprodução/USA Today

Aproveitar uma data especial para oferecer uma promoção aos clientes é sempre uma boa ideia, não é mesmo? Mas o que dizer do campo de golfe que escolheu justamente o dia 11 de setembro para presentear os golfistas com descontos? O Tumbledown Trails Golf Course, localizado em Winconsin, nos Estados Unidos, aproveitou o 12º aniversário de um dos acontecimentos mais trágicos dos últimos tempos para oferecer um pacote por exatos 9,11 dólares. Depois de sofrer ameaças e retaliações, os responsáveis pelo empreendimento pediram desculpas em sua página no Facebook e se comprometeram a doar parte da renda do dia para o Memorial de 11 de Setembro.

#3 – LifeLock e a falta de segurança

Fonte da imagem: Reprodução/The Shocker Daily

O diretor da LifeLock – uma empresa de segurança de dados – teve uma ideia genial para mostrar aos seus possíveis clientes que o seu produto realmente funcionava: ele divulgou o seu número do Seguro Social, um importante documento americano que deve ser mantido em sigilo, pois pode ser usado para fazer empréstimos, por exemplo. Na imagem de divulgação da empresa é possível ler: “Sim, esse é realmente meu número do Seguro Social. Eu não estou maluco. Apenas tenho certeza de que nosso sistema funciona” O problema é que a atitude do diretor foi um tiro no pé e ele acabou tendo seu documento fraudado pelo menos 13 vezes. Como se isso não bastasse, a empresa ainda foi condenada a pagar 12 milhões de dólares (ou quase 30 milhões de reais) depois de ser acusada de propaganda enganosa em 2010.

#4 – Imperial Stars e a freeway

Fonte da imagem: Reprodução/Reverbnation

Quando você tem uma banda, nada melhor do que ter a oportunidade de tocar em público e ser visto por muitas pessoas, não é verdade? Com essa ideia em mente, os músicos da banda Imperial Stars resolveram parar bem no meio da Hollywood Freeway 101 – uma das estradas com maior tráfego na região de Los Angeles – e dar um showzinho. Com um enorme caminhão atravessado no meio da rodovia e, logicamente, bloqueando o fluxo dos carros, os músicos usaram o próprio veículo como palco para cantar a música “Traffic Jam 101”. Não podemos dizer que a banda não conseguiu alguns segundos de atenção, até porque a polícia logo apareceu para detê-los. Em 2010, os músicos foram julgados e condenados a pagar uma multa de 39.350,39 dólares, ou seja, pouco mais de 90 mil reais, pela apresentação relâmpago realizada no meio da freeway.

#5 – Austrália do Sul e os peixinhos dourados

Fonte da imagem: Reprodução/Mumbrella

Buscando atrair investimentos em publicidade, o governo do estado da Austrália do Sul criou uma campanha promocional que não deu muito certo. Para chamar a atenção de importantes diretores de mídia, o governo decidiu enviar 55 peixinhos-dourados em um aquário plástico que dizia: “Seja um peixe grande em um pequeno lago e venha experimentar a água”. A ideia e o slogan são atraentes, se não fosse pela fatalidade que acometeu os peixinhos e fez com que alguns chegassem mortos às mãos dos possíveis investidores. A empresa que organizou a campanha informa que os animais foram entregues em mãos juntamente com uma quantia de alimentos calculada para durar seis meses, mas isso não foi suficiente para que todos sobrevivessem. Como pedido de desculpas, a empresa afirmou que não tinha nenhuma intenção em causar danos aos animais e que não pretende repetir esse tipo de ação.

#6 – Snapple e o picolé gigante

Fonte da imagem: Reprodução/Freak Fresh Marketing

Com quase 16 toneladas e 7,6 metros de altura, o picolé gigante que entraria para o Livro dos Recordes seria levantado bem no meio do Union Square Park, em Nova York, nos Estados Unidos. A guloseima de proporções nunca antes vistas foi encomendada pela Snapple para promover sua nova linha de produtos que seria lançada para o verão de 2005. Mas a empresa não conseguiu conquistar o recorde porque se esqueceu de que sorvetes derretem rapidamente e logo o enorme picolé se transformou em litros e mais litros de um líquido colorido e pegajoso que vazou pela praça antes mesmo que ele pudesse ser erguido.

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