Artes/cultura
09/05/2017 às 12:54•2 min de leitura
Entre 1980 e 2014, a porcentagem de adultos acima de 18 anos vivendo com o diabetes saltou de 4,7% para 8,5%. Atualmente, são mais de 422 milhões de pessoas vivendo com problemas decorrentes dessa doença, sendo que muita gente ainda não sabe quais os riscos e nem como prevenir o seu desenvolvimento.
A neurocientista Claire Roston derruba quatro mitos bastante comuns sobre o diabetes, mostrando qual é a verdade por trás deles e alertando para os problemas que a doença pode causar. Fique ligado e não caia em ciladas:
A doutora Roston alerta que, apesar de o diabetes afetar o pâncreas, devemos também considerar os impactos psicológicos da doença. Assim, ao receber o diagnóstico do diabetes, é importante também procurar um psicólogo para compreender melhor a doença, já que muitos pacientes desenvolvem depressão justamente por não entenderem o problema.
Sem contar, é claro, que o próprio diabetes também pode influenciar em suas capacidades cognitivas, como falta de foco e pensamentos com pouca clareza. Além disso, a doença pode afetar a memória, e todos esses sintomas contribuem para o enfraquecimento psicológico do paciente.
Outro mito bastante comum, mas que não condiz com a realidade. Apesar de o diabetes tipo 2 realmente estar muito ligado ao sobrepeso, nem todo diabético é gordinho e nem todo gordinho é diabético. Claro que existe um risco maior de desenvolver a doença se você não controlar a alimentação, mas não é uma regra – ainda que as pessoas acima do peso tenham cinco vezes mais chances de ficarem diabéticas.
Já o diabetes tipo 1 não está relacionado à obesidade, sendo muito mais uma desordem autoimune, ou seja, desenvolvida pelo próprio corpo do paciente que deixa de produzir a insulina necessária para o equilíbrio de sua saúde. Existem estudos que apontam que o diabetes tipo 1 pode ser tanto genético quanto viral, mas nem todo mundo com o gene ou o vírus desenvolve, logo, também não podemos generalizar.
O tratamento mais comum do diabetes é através de injeções de insulina, mas ele não é o único disponível. As injeções requerem que o paciente faça isso mesmo em público, gerando desconforto para muita gente – sem contar que é necessário trocar o local de aplicação. É possível, entretanto, controlar a insulina com uma bombinha que fica ligada continuamente ao corpo, sendo mais discreta para o paciente com diabetes tipo 1.
Já o tipo 2 ou o diabetes gestacional pode ser controlado através de mudanças no estilo de vida e até mesmo de comprimidos. A doutora Roston alerta, porém, que com o passar dos anos esses tratamentos acabam perdendo o efeito e precisarão ser combinados com outros medicamentos ou feitos pelo método mais conhecido, que é a injeção de insulina. Lembramos que qualquer tratamento só deve ser realizado com acompanhamento médico.
Excetuando o diabetes gestacional, a maioria dos tipos da doença é para toda a vida – ainda que alguns estudos apontem que o tipo 2 possa desaparecer se o paciente seguir uma dieta com baixa caloria. Em longo prazo, o tratamento incorreto do diabetes pode resultar em amputação de membro, em perda de visão e em doenças cardiovasculares. Portanto, tome cuidado!
A quantidade de açúcar em nosso sangue depende de uma série de fatores, como alimentação, qualidade do sono, atividade física e efeitos hormonais. Se você pensa que é fácil administrar tudo isso corretamente, você está enganado. Depois do diagnóstico, é preciso sempre estar de olho na evolução da doença, para que sintomas invisíveis não se tornem um problema no futuro.
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